Homem é preso suspeito de abandonar os quatro netos em Planaltina de Goiás
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (29), um homem suspeito de não prestar os cuidados…
A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (29), um homem suspeito de não prestar os cuidados essenciais aos netos. Agentes civis afirmam que flagraram o momento em que quatro crianças, com idades entre 1 e 5 anos, andavam sozinhas pela rua da cidade Planaltina de Goiás, em frente à Delegacia.
Segundo os policiais, as crianças perambulavam pelas ruas, sem ninguém para acompanhá-las, correndo riscos de atropelamento, já que diversos veículos precisavam desviar dos menores para não atingi-los.
Ao Mais Goiás, o delegado Thiago César de Oliveira Silva, que presenciou o momento, relatou que estava com outros colegas durante o horário de almoço, por volta de 12h50, quando observou as crianças sozinhas pela rua. “Uma até usava fraldas! E os carros desviavam para não acertar os meninos. Perguntamos para alguns vizinhos, mas ninguém conhecia e afirmaram que eles estavam lá desde cedo“, detalhou o investigador.
Segundo o delegado, os policiais abordaram as crianças e elas explicaram que moravam a cerca de quatro quadras de distância do local e que estavam aguardando para ir em uma pula-pula, próximo à região. Em dado momento, os menores avistaram o avô e apontaram para os policiais que o homem era familiar deles.
“Ele [o avô] chegou segurando umas sacolas de supermercado e reclamando, dizendo que as crianças só davam problema e, inclusive, gritou com umas das crianças na nossa presença”, disse o delegado. Os policiais se identificaram como policiais e prenderam o homem por abandonar as crianças.
Segundo os agentes, o avô não se dispôs nem mesmo a levar as crianças para as mães deles, duas filhas do investigado, que moram todos juntos. “Disse que as filhas que se virassem”, detalhou o delegado. Como ele mora com as crianças é responsável ascendente delas, segundo a polícia.
Diante do acontecido, todos foram encaminhados à unidade policial para que as crianças fossem entregues ao Conselho Tutelar e fossem lavrados os procedimentos de polícia judiciária. À reportagem, o delegado contou que o homem pagou fiança e foi liberado.