NO AEROPORTO

Homem acusado de agredir prefeito de Rio Verde antes da chegada de Bolsonaro é preso

Um homem de 40 anos foi preso por agredir o prefeito de Rio Verde, Paulo…

Um homem de 40 anos foi preso por agredir o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (União Brasil), no aeroporto da cidade, nesta quarta-feira (20), enquanto o gestor aguardava a chegada de Bolsonaro (PL). Identificado como pastor D. M. G., ele também foi detido por suspeita de porte irregular de munição de arma de fogo e por se passar por funcionário público.

Segundo a ocorrência da Polícia Militar (PM), o homem utilizou uma camisa da PM e se passou por um major do Exército Brasileiro para evitar a abordagem policial. “Ao ser solicitado que se identificasse formalmente, ele relatou que seus documentos estariam em sua casa”, diz trecho do boletim.

Os policiais foram acionados por agentes de segurança do local, do Exército brasileiro, que informaram a agressão ao prefeito. Quando chegaram ao pastor, eles pediram a documentação dele que tentou evitar a abordagem, mas os levou até o carro em seguida.

No veículo, eles viram um coldre de pano preto no banco e fizeram a vistoria. Encontraram, então, um carregador de pistola e quatro munições de .380, além de um certificado da arma – que não permitiria o transporte dela ou de munições no local. Foi quando deram voz de prisão ao suspeito.

Vale citar, Bolsonaro foi ao município para cerimônia de regularização fundiária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Na ocasião, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) foi vaiado por bolsonaristas.

Prisão em flagrante

Ao Mais Goiás, o delegado responsável Luiz Eduardo Silva disse que o procedimento de prisão em flagrante terminou há pouco tempo e o suspeito foi autuado por entrar em vias de fato com o prefeito, se fingir de funcionário público e por porte ilegal de munição.

Como as penas somadas ultrapassam 4 anos, o próprio delegado não pode arbitrar fiança e o indivíduo será encaminhado à penitenciária local. “Caberá ao judiciário arbitrar.”

Questionado sobre a motivação, o homem disse ao delegado que estava no local, quando viu o prefeito. Ele, então, questionou porque o gestor estaria lá, uma vez que Paulo é “caiadista” e se tratava de um evento de Bolsonaro. Os dois, então, começaram as discussões e teriam trocado empurrões.

Segundo Luiz Eduardo, o prefeito ainda não foi ouvido, pois ainda está com o presidente. Outras testemunhas também passarão por oitiva para dar prosseguimento a investigação.