Denunciado após mostrar a foto da mulher morta para desconhecidos, o churrasqueiro Nestor Camargo, de 37 anos, foi preso e confessou ter assassinado sua esposa Josefa Andrade Caremo da Silva, de 58 anos. O crime, segundo a polícia, teria sido premeditado, já que o churrasqueiro alega ter descoberto uma traição da mullher. O crime aconteceu no último domingo (7).
Foi no início da manhã de segunda-feira (08/08), que agentes da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) receberam uma denúncia pelo telefone de que um homem embriagado estaria mostrando a foto de uma mulher seminua e morta para frequentadores de um bar em Goianira. Quando chegaram ao bar, os agentes foram informados de onde estaria o suspeito. Eles se dirigiram até uma residência nas proximidades e abordaram Nestor.
Totalmente embriagado, o churrasqueiro confessou o crime e ainda levou os agentes até a casa de Josefa Andrade localizada na Rua dos Pernambucos, no Jardim Balneário Meia Ponte, em Goiânia. Quando chegaram no imóvel, os agentes encontraram o corpo da mulher caído no chão do quarto ao lado da cama.
Em depoimento, Nestor Camargo confessou o crime. “Ele disse que pegou uma conversa no WhatsApp da companheira com um outro homem na semana passada e que quando estava ‘transando’ com ela, no domingo, perguntou quem era. Josefa então, ainda segundo ele, teria dito que fazia o que quisesse com o corpo dela, ocasião em que ele a esganou até a morte”, relatou o delegado Paulo Ribeiro, adjunto da DIH.
O casal, segundo apurou a polícia, viveu junto por sete anos, mas há seis meses havia se separado. “Mesmo separados, eles continuavam se encontrando as vezes”, complementou o delegado.
Durante as investigações a polícia descobriu que Nestor Paulo já tinha sido denunciado três vezes pela companheira por violência doméstica, mas nunca foi preso. “Eram brigas normais, discussões sem agressões ela me denunciava mas depois retirava a queixa. Eu nem vi o que fiz no domingo quando ela falou que estava com outro homem, e só o que posso dizer é que estou muito arrependido”, afirmou Nestor Camargo ao ser apresentado à imprensa. O suspeito, porém, não conseguiu explicar porque tirou com o celular uma foto da mulher morta.
Autuado ainda em flagrante, Nestor Camargo responderá por homicídio qualificado, crime que tem pena de reclusão prevista de 12 a 30 anos.