Homem muda versão e nega ter matado namorada encontrada em porta-malas
Na última terça-feira (13) a Polícia Civil (PC) realizou a reconstituição da morte de Solange…
Na última terça-feira (13) a Polícia Civil (PC) realizou a reconstituição da morte de Solange Aires dos Santos, 43 anos, que teve o corpo encontrado dentro do porta-malas de um carro em agosto deste ano. O caso aconteceu em Palminópolis. Na época, o namorado da vítima, Wellington Ribeiro da Silva, 50, confessou ter matado a auxiliar de serviços gerais. Contudo, agora ele negou o feminicídio e apresentou uma nova versão do crime.
Solange foi morta no dia 12 de agosto. De acordo com a PC, o casal ia de Palminópolis para Goiânia quando começaram a discutir. Solange teria perdido o controle da direção e bateu o veículo em um barranco. Nesse momento, segundo a corporação, o servidor público começou a agredir a vítima com uma barra de ferro.
“Quando percebeu que a namorada estava desacordada, Wellington a colocou no porta-malas e foi embora caminhando. Ao chegar em Palminópolis, ele se arrumou e foi para Goiânia”, afirma a PC.
Wellington foi preso na capital pela Polícia Militar (PM) na mesma data do crime. No dia da prisão, a corporação gravou o homem confessando a autoria do homicídio. O vídeo foi divulgado pelo G1.
Agora na reconstituição da última terça-feira, ele disse que não matou Solange e que, quando ela chegou até a casa dele antes de irem para Goiânia, a auxiliar estava acompanhada de um homem desconhecido.
O servidor público afirmou que esse homem o qual ele não conhecia que agrediu Solange e mandou que ele voltasse para Palminópolis.
Motivação
O delegado responsável pelas investigações, Divino Ferro, não acredita na nova versão de Wellington. Segundo ele, se outra pessoa fosse responsável por matar Solange, o suspeito teria informado a polícia.
“Ele foi para Palminópolis, depois pegou um ônibus e foi para Goiânia. Wellington matou a Solange porque ela não queria mais continuar o relacionamento e ele não aceitou o fim”, afirma o delegado.
Ferro explica que o inquérito já está no judiciário, e a reconstituição será encaminhada assim que o laudo for concluído.