Homem que chamou porteira de ‘macaca’ teve problemas intestinais, diz esposa
A esposa de Vinicius Pereira da Silva, homem que chamou uma porteira de ‘macaca’ no…
A esposa de Vinicius Pereira da Silva, homem que chamou uma porteira de ‘macaca’ no Jardim Goiás, em Goiânia, saiu em defesa do marido no grupo do WhatsApp do condomínio. Por meio de mensagens, a mulher disse que o empresário já fez cirurgia de desvio do intestino e havia defecado no carro. De acordo com o relato, ele teria explicado a situação à porteira, afirmando que não tinha condições de descer para se identificar na portaria. Com a recusa, o homem ficou irritado e proferiu xingamentos, injúria racial e ameaças contra a profissional. O caso ocorreu no último domingo (18) e segue sob investigação.
Na conversa à qual o Mais Goiás teve acesso, a mulher deu a versão do marido acerca dos fatos ocorridos no final de semana. Ela diz que o marido havia defecado e estava constrangido de ir até a portaria para se identificar. Segundo ela, Vinícius ligou para a profissional solicitando a abertura do portão. A porteira, no entanto, insistiu no cumprimento da regra do condomínio e se recusou a liberar a passagem sem a identificação do morador.
Irritado, ele foi até a recepção e proferiu as ofensas. “O motivo maior pela irritabilidade dele foi isso […] Ele foi errado, muito errado, de tratar ela dessa forma….não estou tirando a culpa dele hora nenhuma! Todo ser humano merece ser tratado com respeito e amor ao próximo!”, lê-se na mensagem.
No texto, a mulher pede para que os moradores do prédio não julguem Vinícius. “Vocês estão agindo também com injúria e ameaça. Sou esposa, sou mãe, tenho filhos que inclusive participam desse grupo e nós não temos culpa! Pago o condomínio em dias, meu apartamento é comprado e pago, pois não moro de aluguel e tenho os mesmo direitos!
A esposa de Vinícius ainda diz que, caso os moradores não parem com “julgamentos, opressões, injúria e ameaças”, tomará as medidas judiciais cabíveis.
Relembre
O caso ocorreu no último domingo (18), após o morador se recusar a seguir as regras do prédio em que mora. Ele parou em frente a uma das garagens e acionou a buzina diversas vezes para que o portão fosse aberto. A porteira, porém, não atendeu ao pedido, pois as normas do condomínio determinam que, caso o morador esqueça o controle de abertura, é necessário se deslocar até a portaria para fazer a identificação.