ABUSOS

Homem que dizia ser pai de santo é denunciado por crimes sexuais em Aparecida

Segundo o MP, o homem se aproveitava da fragilidade das vítimas para cometer os crimes

O MPGO denunciou o homem que dizia ser pai de santo para cometer crimes sexuais contra mulheres em Aparecida de Goiânia. (Foto: PC - Divulgação)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o homem que dizia ser pai de santo para cometer crimes sexuais contra mulheres em Aparecida de Goiânia. Segundo o órgão, Gleidimar Primo da Silva, de 46 anos, cometia os abusos ao se aproveitar da fragilidade das mulheres que buscavam ajuda espiritual no terreiro. Ele foi denunciado por estupro e prática de atos libidinosos mediante fraude contra três vítimas.

De acordo com a denúncia assinada pelo promotor Milton Marcolino dos Santos Júnior, os crimes foram praticados entre novembro de 2021 e julho de 2022. As vítimas eram frequentadoras de uma casa de umbanda em Aparecida, onde o denunciado se apresentava como pai de santo, mesmo sem estar cadastrado na Federação de Umbanda e Candomblé de Goiás (Fuceg).

No inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Aparecida (Deam), as vítimas relataram como os crimes foram praticados.

Uma das práticas do denunciado era ordenar à mulher que fosse até o banheiro da casa de atendimento sob o pretexto de passar por um banho de descarrego. Segundo as vítimas, ele, então, pedia para que as vítimas relaxassem durante os atos para que a entidade pudesse ajudá-las, caso contrário, não seriam atendidas.

Além de atos libidinosos, Gleidimar teria praticado conjunção carnal com duas delas, submetendo-as, inclusive à prática de sexo oral nele. Uma das vítimas  relatou à polícia que  precisou se submeter a uma cirurgia no intestino após ser violentada.

O denunciado foi preso no dia 26 de agosto e segue detido.