Homem que matou comerciante por engano em Caldas é preso em Aparecida um ano após o crime
Investigações apontam que ele disparou contra desafeto após acidente de trânsito, mas atingiu e matou comerciante por engano, em Caldas
Um homem, de 34 anos, investigado por homicídio, foi preso nesta segunda-feira (27), em Aparecida de Goiânia. O crime aconteceu no dia 10 de fevereiro, em Caldas Novas. O suspeito estava foragido desde então. De acordo com Alex Lima, delegado responsável pelo caso, após um acidente de trânsito, a vítima foi tentar salvar a mãe do investigado, mas foi atingido por engano na cabeça durante uma briga.
De acordo com a Polícia Civil, toda confusão aconteceu em razão de um acidente de trânsito. O preso, que é filho de um dos envolvidos no acidente, foi ao local, agrediu o outro condutor e foi embora.
Instantes depois, ele voltou e efetuou vários disparos contra o homem que ele tinha agredido. Um dos tiros, porém, atingiu um comerciante na cabeça. A vítima, que tentava ajudar a mãe do autor, não resistiu ao ferimento. Já o suspeito fugiu do local.
Mais de 12 meses depois, uma troca de informações entre policiais civis de Caldas e Aparecida resultou na detecção do suspeito. O homem foi encontrado e preso.
Outro suspeito
Segundo a Polícia Civil, anteriormente, um outro investigado foi preso em Morrinhos por emprestar a arma usada no crime e por auxiliar o autor dos disparos durante a fuga. O inquérito policial havia sido concluído ainda no mês de fevereiro de 2022.
Assim como o último capturado, o homem foi preso por homicídio qualificado pelo motivo fútil e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Fugas
O suspeito fugiu depois dos disparos, mas chegou a prestar depoimento e confessar o crime. Porém, como não ficou preso, fugiu da cidade.
De acordo com o delegado do caso, Alex Lima, o suspeito se apresentou à polícia no dia seguinte ao crime, na última sexta-feira (11). Enquanto confessava o homicídio, ele disse apenas que buscou a arma em casa para se defender de uma briga de trânsito e não demonstrou arrependimento pelas consequências do crime, segundo o investigador.
Segundo a corporação, o suspeito foi liberado logo depois de prestar o depoimento, pois não havia um mandado de prisão em aberto contra ele. Entretanto, após a fuga, a Justiça concedeu à Polícia Civil o direito ao mandado de prisão preventiva contra o investigado.