Homem que matou mulher ao dirigir embriagado é condenado ao regime aberto, em Goiânia
De acordo com a sentença, Marco Aurélio Machado Malta foi condenado a dois anos e oito meses de prisão e deverá aguardar o trânsito em julgado da sentença em liberdade
Marco Aurélio Machado Malta, de 31 anos, foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por atropelar e matar Gislaine Vieira dos Reis. O caso aconteceu em novembro de 2016 na Avenida das Bandeiras, na Vila Mauá, em Goiânia. De acordo com a sentença, o acusado deve aguardar em liberdade pelo trânsito em julgado da sentença.
A decisão ainda determina a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação dele por seis meses. O julgamento foi presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e durou cerca de sete horas.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) argumentou que Marco Aurélio deveria responder por homicídio por dolo eventual, cuja a pena poderia chegar até 20 anos de prisão. Porém, foi mantido o entendimento de homicídio culposo – quando não há intenção de matar.
A defesa, por sua vez, pedia a absolvição do réu, o que não foi acatado pelo júri popular. Inicialmente, a pena fixada foi de dois anos e seis meses, mas foi reduzida para dois anos pelo fato do réu ter confessado o crime. Posteriormente, voltou a ser aumentada pelo fato de Marco Aurélio não ter prestado socorro à vítima.
De acordo com sentença, a pena deve ser cumprida em regime aberto na Casa do Albergado. A decisão também levou em consideração o fato do réu ser primário, ter endereço fixo e ter respondido todos os chamamentos judiciais.
O acidente
O acidente foi na Avenida das Bandeiras, na Vila Mauá, região sudoeste da capital, na madrugada do dia 16 em outubro de 2016. Segundo o boletim de ocorrência do caso, Gislaine Vieira atravessa a avenida com o marido. Após alguns passos, a vítima foi atingida pelo Toyota Corolla dirigido por Marco Aurélio. Ela morreu na hora.
O homem fugiu após o acidente. Ele foi perseguido e preso por policiais militares. Foi registrado, ainda, que Marco Aurélio se recusou a fazer o teste do etilômetro. Porém, a embriaguez foi confirmada após exames no Instituto Médico Legal (IML).