TRINDADE

Homem que matou mulher e tirou a própria vida não aceitava fim da relação, diz polícia

O homem que matou a companheira e, em seguida, tirou a própria vida teria cometido…

O homem que matou a companheira e, em seguida, tirou a própria vida teria cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a mulher. É o que acredita o delegado responsável pela investigação, Matheus Feitosa. O crime aconteceu na manhã do último sábado (18), na residência do casal, em Trindade (região metropolitana de Goiânia).

De acordo com o delegado, o casal estava junto há cerca de um ano e não tinham filhos em comum. Cada um tinha um filho de outros relacionamentos.

Recentemente, a vítima havia colocado fim na relação devido às constantes crises de ciúmes do companheiro. Indignado, ele teria procurado a mulher novamente no último dia 18 e a assassinado com tiros de uma arma calibre 38.

“O autor não aceitava o fim do relacionamento e insistia para que eles voltassem a namorar. Aparentemente ele tinha muito ciúmes e ela terminou por causa disso”, declarou o delegado.

Irmão encontrou corpo de homem que matou mulher e da vítima

O irmão da mulher foi quem encontrou os corpos e ligou para a Polícia Militar (PM). Ele havia ido até a casa dela para visitá-la e achou o casal já sem vida. Segundo a Polícia Civil, ele será ouvido após as 18 horas desta segunda-feira (20), na delegacia de Trindade.

Ainda segundo a corporação, uma perícia da cena do crime deverá indicar detalhes de qual foi a dinâmica dos fatos.

Violência contra mulher em Goiás

Vale lembrar que casos como esse são frequentemente registrados em Goiás. De janeiro à março de 2022, o estado já teve 16 casos de feminicídio, 67 estupros, 3.841 ameaças, além de 2.624 casos de mulheres agredidas e 2.684 que foram caluniadas, difamadas e injuriadas.

Entre 2020 e 2021 casos de feminicídio aumentaram 23% em Goiás. No ano passado, 54 mulheres foram assassinadas; enquanto em 2020 esse número foi de 44 vítimas.

Ajude a denunciar esses crimes. O Ligue 180 escuta e acolhe mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.