Homem que matou outro por música se apresenta à polícia de Pires do Rio
Assassino confesso, que responderá em liberdade, disse que se desentendeu com vítima em situações anteriores. O crime foi motivado após discussão por música
Mikael Fagundes dos Santos, de 19 anos, esteve na Delegacia de Polícia de Pires do Rio nesta segunda-feira (18) e assumiu ser autor do homicídio de José Yuri de Oliveira Caetano,de 23, morto dentro do Parque Agropecuário do município na madrugada de domingo (17). O autor afirmou ter um desafeto com a vítima e que o matou por causa de uma briga motivada por uma música.
Conforme informações da Polícia Militar, a corporação foi acionada por volta das 4h30 e encontrou José Yuri com um ferimento por bala de fogo na cabeça. O rapaz chegou a ser socorrido por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas chegou sem vida ao hospital municipal.
O delegado que conduz as investigações do crime, Igor Carneiro, informou que Mikael confessou ter atirado em José Yuri e fugido do local do crime, pulando o muro do Parque Agropecuário. “Conforme ele testemunhou e de relatos que colhemos, ele e a vítima tiveram um desafeto no ano passado por causa de uma mulher”, relata.
O autor do disparo relatou ao delegado que a pecuária já tinha acabado quando José colocou um música no som de seu carro que acabou o irritando. Igor explica que os homens discutiram e trocaram agressões físicas. Então, Mikael saiu do local e voltou com uma arma, utilizada para atingir a vítima da cabeça.
O laudo inicial da perícia que aponta que apenas um tiro foi dado contra José Yuri, mas foi na cabeça e levou ao óbito da vítima. O autor do disparo foi não foi preso, pois não houve flagrante do crime. Mikael deve aguardar o final das investigações em liberdade.
Igor aguarda o laudo final da perícia e pretende ouvir outras testemunhas do crime. “Eu cheguei a ouvir algumas testemunhas oculares que apontaram o crime como sendo autoria de Mikael, mas ainda preciso de outras três ou quatro testemunhas. Em dez dias o inquérito final do caso deve ser enviado à Justiça”, finaliza o delegado. O Mais Goiás não conseguiu entrar em contato com os organizadores do evento.