Homem que matou turista japonesa em Abadiânia é condenado a 23 anos de prisão
O juiz da comarca de Abadiânia, Marcos Boechat Lopes Filho, condenou Rafael Lima da Costa…
O juiz da comarca de Abadiânia, Marcos Boechat Lopes Filho, condenou Rafael Lima da Costa a 23 anos de prisão, em regime fechado, por latrocínio e ocultação de cadáver de Hidomi Akamatsu. Segundo a denúncia, a turista japonesa foi morta em novembro de 2020, às 13h, em uma cachoeira nas proximidades da Casa Dom Inácio, que já foi presidida por João de Deus.
Apesar da denúncia de estupro, o magistrado não considerou este crime por falta de provas. “O laudo pericial não foi capaz de encontrar vestígios do crime de estupro no corpo da vítima que já estava em avançado estado de putrefação quando de sua localização, assim como não foram encontradas amostras de DNA ou mesmo sêmen do acusado nas vestes da ofendida pela Polícia Técnico-Científica.
Preso preventivamente desde o crime, o magistrado negou, ainda, ao réu o direito de recorrer em liberdade. “Levando-se em conta que o réu respondeu ao processo sob prisão preventiva para garantia da ordem pública, bem ainda o total da pena privativa de liberdade que ora lhe é imposta e o regime inicialmente fechado para cumprimento da sanção penal, tenho que deve permanecer em segregação preventiva, porquanto subsistem os motivos que a fundamentaram, o que ora ratifico, para negar ao réu o direito de recorrer em liberdade”, decidiu.
Confira a sentença AQUI.
Relembre o caso da turista japonesa
O corpo de Hitomi Akamatsu foi encontrado no dia 17 de novembro, escondido entre pedras próximo à cachoeira. De acordo com o delegado Albert Peixoto, que também cuidou do caso, Rafael chegou a cumprir medida socioeducativa pelo crime análogo a estupro.