RECÉM-LIBERADO

Homem que violentou e obrigou mulher a cozinhar havia saído da prisão semanas antes, diz polícia

Suspeito invadiu a casa durante a manhã e se escondeu no quintal para aguardar o marido da vítima sair para o trabalho

Homem que estuprou e obrigou mulher a cozinhar havia saído da prisão semanas antes do crime, diz polícia (Foto: Polícia Civil)

O homem suspeito de estuprar e obrigar uma mulher a cozinhar para ele, em Minaçu, já era conhecido na região pelo histórico criminal e havia saído da prisão há algumas semanas após passar por audiência de custódia. As informações foram divulgadas pelo delegado que investiga o caso, Thiago Ferreira. A vítima é uma dona de casa de 46 anos que também sofreu ameaças de morte.

Conforme o delegado, o homem estava em regime semiaberto há alguns meses e enquanto agradava o monitoramento eletrônico. Recentemente, ele foi preso novamente por furto, mas liberado após passar por audiência de custódia.

Homem invadiu a casa da vítima

O suspeito invadiu a casa durante a manhã da última quinta-feira, 14, e se escondeu no quintal para aguardar o marido da vítima sair para o trabalho. Ao perceber que ela estava sozinha em casa, ele a surpreendeu armado com um facão e a levou para o quarto, onde praticou o primeiro estupro.

Depois, ele forçou a vítima a cozinhar uma refeição completa sob ameaças e após o almoço, abusou dela pela segunda vez. Após a violência sexual, a mulher foi amarrada e amordaçada com pedaços de lençóis e o suspeito fugiu com itens da casa e a moto da vítima.

Depois da fuga do homem, a dona de casa conseguiu se desamordaçar e começou a gritar por socorro. Os vizinhos ouviram os chamados e acionaram a Polícia Militar, que encontrou a mulher amarrada na cama.

Conforme o delegado, o suspeito foi preso na tarde do mesmo dia em uma área de mata, onde havia abandonado a moto da vítima. Durante o depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio.

Representado pela DPE

Ele é representado pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que informou, em nota, que não vai comentar sobre os detalhes do caso.

“Por se tratar de comarca onde a DPE-GO não está instalada de forma permanente, ocorre sua desabilitação no processo. Assim, será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa ou que haja nomeação pelo juízo”, diz a nota.