Homem suspeito de matar cabo da PM do Pará é preso em Senador Canedo
Operação integrada resulta na prisão de suspeito de matar cabo da PM e de seu comparsa que deu apoio na fuga em Goiás
Um homem suspeito de matar um cabo da Polícia Militar do Pará e que estava foragido desde janeiro deste ano, foi preso na madrugada deste sábado (30), em uma operação coordenada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais e pelo Grupo Antissequestro, em Senador Canedo. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) apontou o indivíduo como integrante de uma organização criminosa com atuação nacional e o classificou como de alta periculosidade. Câmeras de segurança ajudaram a corporação na identificação.
O crime aconteceu no início da noite de quinta-feira (28), em Belém, quando o cabo Raphael dos Santos Meireles foi morto a tiros dentro de um mercado, enquanto fazia compras na avenida Perimetral, no bairro da Terra Firme. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que um homem, usando camisa vermelha, entrou correndo no estabelecimento e atirou várias vezes contra a vítima. Raphael foi atingido por, pelo menos, seis disparos.
Após o homicídio, o executor fugiu com a ajuda de um comparsa que o aguardava em uma motocicleta do lado de fora do mercado. O caso foi inicialmente investigado pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), vinculada à Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará. Com o avanço das investigações e a troca de informações com a Superintendência de Inteligência da PCGO, foi possível localizar o principal suspeito em Goiás.
Na operação que resultou na prisão do homem, as equipes policiais o conduziram à Central de Flagrantes, onde ele permanece à disposição do Poder Judiciário. O suspeito responderá pelo homicídio do agente de segurança pública e aguarda decisão judicial para ser transferido ao Pará, onde o crime ocorreu.
Além dele, outro homem foi preso na mesma ação. Ele teria dado auxílio ao suspeito na fuga e a polícia acredita que esteja envolvido em dar suporte ao foragido até o momento. As identidades não foram divulgadas.