VERGONHA DA NAMORADA

Homem suspeito de matar e esquartejar namorada travesti é indiciado, em Aparecida de Goiânia (GO)

Segundo a Polícia Civil, ele a matou por ter vergonha de namorar com ela

Homem confessa ter matado e esquartejado a namorada travesti em Aparecida de Goiânia (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou um homem de 29 anos por matar e esquartejar a namorada travesti, Bianca Machado Rodrigues, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Investigações indicam que ele a matou por ter vergonha de namorar com ela.

O corpo de Bianca foi encontrado no último dia 25 de maio, mesma data da prisão do homem. Parte do corpo dela estava escondido dentro do sofá da casa dele, outra parte enterrado em uma mata da cidade. Ele contou que levou estas partes até lá dentro de uma mala.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ana Paula Machado, o homem foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver, e o inquérito será enviado ao Poder Judiciário.

“Eles namoravam, mas publicamente ele não gostava de ser visto com a vítima. Ela o considerava como namorado, mas ele não. Ele contou que a matou por asfixia”, disse a delegada ao G1.

Homem confessa ter matado e esquartejado a namorada travesti em Aparecida de Goiânia (Foto: Polícia Civil)
Homem confessa ter matado e esquartejado a namorada travesti em Aparecida de Goiânia (Foto: Polícia Civil)

Relembre caso de suspeito de matar e esquartejar travesti

Antes de ser achada morta, Bianca ficou dias desaparecida. A família chegou a contar que ela havia sumido depois de sair da casa do suspeito no Setor Jardim das Esmeraldas. Naquele dia, colegas de trabalho a esperavam em um salão de beleza, onde ela trabalhava como cabeleireira. Mas ninguém conseguia nenhum contato com ela.

Na data da prisão do homem, ele confessou o crime à polícia e mostrou os locais onde escondeu o corpo da vítima. Ainda de acordo com a polícia, ele segue preso preventivamente.

O nome do indiciado não foi revelado pela Polícia Civil. Por isso, o Mais Goiás não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem.