feminicídio

Homem usou fita de fralda para estrangular cuidadora e pediu pá a vizinho para enterrar o corpo

Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, foi morta após se recusar a beijar o colega de trabalho

Foto: Reprodução

Marcelo Júnior Bastos Santos, 28 anos, utilizou uma fita de prender fralda geriátrica para estrangular até a morte a colega de trabalho, a cuidadora de idosos Cíntia Ribeiro Barbosa, 38 anos, e chegou a pedir uma a um vizinho para enterrar o corpo. O crime ocorreu na Cidade Jardim, em Goiânia, na última segunda-feira (4). Após ser preso em flagrante, Marcelo confessou o assassinato à Polícia Civil de Goiás (PCGO), que apura o caso como feminicídio.

Cíntia foi atacada enquanto trabalhava como cuidadora de um casal de idosos. Segundo a investigação, Marcelo tentou beijá-la à força, mas a vítima recusou e reagiu com um tapa no rosto do agressor. Em resposta, Marcelo a estrangulou utilizando uma fita que era usada para prender as fraldas dos idosos, além de aplicar um golpe de “mata-leão”.

Após matá-la, Marcelo arremessou o corpo de Cíntia por cima do muro que separava a residência dos idosos de um imóvel abandonado e o arrastou para uma área menos visível, com o objetivo de dificultar a localização do corpo.

A polícia desconfiou de Marcelo após ele dar uma versão contraditória em relação ao desaparecimento de Cíntia. Ele afirmou que a cuidadora não havia comparecido ao trabalho no dia do crime, mas o marido da vítima confirmou que a deixou no local. Imagens de câmeras de segurança comprovaram a entrada de Cíntia na residência.

No decorrer das investigações, testemunhas informaram que Marcelo havia solicitado uma a um vizinho, alegando precisar dela para realizar um serviço.

Durante a perícia, os agentes constataram sinais de terra remexida e alterações na cerca elétrica que separava o local onde os idosos moram e o imóvel abandonado. Ao acessar o terreno vizinho, a polícia encontrou o corpo de Cíntia.

A cuidadora de idosos era mãe de quatro filhos e havia se casado apenas oito dias antes do crime.

Além de feminicídio, Marcelo responde por tráfico de drogas, violência doméstica e furto em seus antecedentes criminais. Agora, ele foi indiciado pelo assassinato e permanece à disposição da Justiça enquanto o inquérito segue em andamento pela PCGO.