45 DE 50 OCUPADOS

Hospitais do Estado têm 94% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19

Dos 50 leitos de UTI disponibilizados, 45 estão ocupados, dois bloqueados e três disponíveis

Mortes por Covid caíram 83,37% de 2022 para 2023 em Goiás (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Os hospitais administrados pelo Estado de Goiás estão com 94% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto destinados para o tratamento da Covid-19. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), dos 50 leitos disponibilizados, 45 estão ocupados, dois bloqueados e três disponíveis, na tarde desta segunda-feira (6).

Atualmente, a rede estadual tem 25 leitos de enfermaria destinados à Covid-19 e 50 para UTI, o que totalizam 75 leitos. Assim como a UTI, a enfermeira adulto também tem poucas vagas disponíveis. Cerca de 76% dos leitos para pacientes em tratamento do coronavírus estão preenchidos e apenas seis estão disponíveis.

Os leitos pediátricos, ou seja, destinados para crianças contaminadas pelo coronavírus, estão vazios tanto na UTI como na enfermaria.

Informações dos mapas de leito de Goiás (Fonte: Secretaria Estadual de Saúde)

Atualmente estão sendo ocupadas UTIs e enfermarias de três municípios: Goiânia, Luziânia e Nerópolis. Na capital, as unidades hospitalares com ocupações são as do Hugol e o HDT. Em Luziânia, é o Hospital Estadual de Luziânia. Já em Nerópolis, ocupações são no Hospital Sagrado Coração de Jesus.

De acordo com a pasta, até o momento o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Enfrentamento ao Coronavírus, não solicitou o aumento de leitos. Vale citar que em Goiás a média móvel de leitos já chegou a ser de 1.325, em agosto do ano passado.

A SES ressaltou também que a maioria dos pedidos de leitos são cancelados após os resultados dos exames para Covid-19 serem negativos e que 60% das solicitações não chegam a internação.

Além disso, Goiás já aplicou mais de 13 milhões de vacinas contra a Covid-29 e tem uma cobertura vacinal de 82,26% da primeira dose. Porém, mais de dois milhões de pessoas estão com a segunda dose em atraso.