Hospitais privados enfrentam lotação por causa de dengue, gripe e Covid em Goiás
Demanda nos prontos-socorros aumentou cerca de 50% desde a segunda quinzena do mês de novembro
Os hospitais privados de Goiás enfrentam lotação por causa de casos suspeitos de dengue, gripe e Covid-19. Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg-GO), a alta demanda ocorre nos prontos atendimentos e é atípica para o período de final de ano. Os índices de procura ultrapassam os registrados no mesmo período no primeiro ano de pandemia, em 2020.
De acordo com a entidade, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo. Há, também, demanda para o diagnóstico de Covid.
Alta demanda: veja a situação de hospitais privados em Goiás
Conforme expõe a Ahpaceg, um dos hospitais associados, localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento somente na segunda-feira (27). Foram quase 100 atendimentos a mais do que o maior número diário já registrado na unidade de saúde.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro, com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um crescimento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento.
Situado no Setor Bueno, o Hospital Amparo registrou crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo da alta demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
Apesar da lotação, a orientação da Ahpaceg a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.