ACORDO

Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

Após acordo, a rede privada retorna os atendimentos de forma provisória até quarta-feira (7)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Imas, nesta segunda-feira (7). (Foto: divulgação/Prefeitura)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) em Goiânia, nesta segunda-feira (7). O retorno ocorre de forma provisória após acordo feito com a Prefeitura e impacta cerca de 80 mil usuários. Afiliados à Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) suspenderam os serviços pelo plano de saúde no último dia 2 de fevereiro em razão de atrasos nos pagamentos. 

De acordo com a Ahpaceg, em alguns casos, os atrasos ocorrem há cerca de cinco meses. Na sexta-feira (4), representantes da Associação se reuniram com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9). Os associados, então, decidiram retomar os atendimentos de forma provisória até a data mencionada. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal. Caso contrário, poderá haver nova suspensão.

Entenda a suspensão de atendimentos de hospitais particulares pelo Imas

No último dia 2 de fevereiro, a Ahpaceg comunicou que os hospitais filiados suspenderam os atendimentos pelo Imas por conta de atrasos que já duram cinco meses.

Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados foram mantidos.

Segundo a Ahpaceg, a suspensão ocorreu “após inúmeras tentativas” de negociação com o plano de saúde. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, disse a associação à época.

Em meio à crise no Imas, o prefeito Rogério Cruz exonerou o então presidente do Instituto, Júnior Café, e nomeou Jefferson Leite da Silva.