EX-HCAMP

Hospital da Criança de Goiás deve começar a funcionar na 1ª semana de 2022, diz Saúde

Unidade, que ainda abriga oficialmente o Hospital de Campanha (HCamp) para tratamento da Covid-19, não tem mais pacientes internados

A unidade, que ainda abriga oficialmente o Hospital de Campanha (HCamp) para tratamento da Covid-19, não tem mais pacientes internados (Foto: Governo de Goiás)

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) informou, nesta quarta-feira (15), que o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) deve começar os atendimentos a partir da primeira semana de janeiro de 2022. A unidade, que ainda abriga oficialmente o Hospital de Campanha (HCamp) para tratamento da Covid-19, não tem mais pacientes internados.

De acordo com a SES-GO, o hospital não tem mais pacientes internados. “Dois pacientes que ainda estavam na unidade foram transferidos, na noite de terça-feira (14/12), para outras unidades da rede (Hospital Sagrado Coração de Jesus em Nerópolis e Hetrin, em Trindade)”.

Um processo de desinfecção que será feito no hospital, ainda neste mês dezembro para que, em seguida, comece a ser adaptado para funcionar como Hecad, “com móveis e equipamentos para a faixa etária dos pacientes que serão admitidos no local”. Com a abertura do Hecad, os atendimentos pediátricos que hoje são oferecidos no Hospital Materno-Infantil (HMI) serão redirecionados e a unidade passará a atender somente mulheres e gestantes.

Ainda segundo a SES-GO, os funcionários que hoje atuam no que ainda é o HCamp foram todos contratados pela Agir, OS responsável pelo quadro de pessoal da unidade.

Assembleia deu aval para venda do Hospital do Servidor, que vai virar Hospital da Criança

Na última terça-feira (14), os deputados da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovaram a venda do Hospital do Servidor – que ainda abriga o HCamp e que passará a ser o Hospital da Criança – para o Estado de Goiás.

Atualmente, a unidade é gerida pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Portanto, a venda do hospital para a SES-GO depende diretamente do Conselho Deliberativo do Ipasgo. Apesar da venda já ter passado na Alego, entidades representativas dos servidores estaduais, como o SindiSaúde e SindPúblico, se posicionaram contra a alteração.

Em nota enviada ao Mais Goiás, a SES-GO informou que “aguarda o final dos trâmites legais para proceder a efetiva implantação do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente”. “A desmobilização dos hospitais estaduais de campanha estruturados para o enfrentamento da Covid-19 já era prevista à partir da queda no número de casos e internações pela doença”, concluiu.