Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, em Goiânia, começa a atender neste domingo
O governo de Goiás começa a atender no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente…
O governo de Goiás começa a atender no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), neste fim de semana. O Estado já iniciou a transição dos atendimentos pediátricos prestados pelo Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), que à meia-noite deste sábado (14) deixará de atender a especialidade de pediatria no pronto-socorro.
De acordo com o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, o Estado não fechou o serviço. “Pelo contrário, trabalhamos para ampliar. Esse hospital [Hecad] nasceu da necessidade do governador Ronaldo Caiado (DEM) de melhorar a assistência pediátrica em Goiás. Nossa missão é impactar vidas e a vida de cada criança importa”, ressalta.
Com o fechamento do pronto-socorro do HMI, pais e responsáveis deverão procurar o serviço de urgência e emergência no Hecad, no bairro Parque Acalanto, em Goiânia, que será a referência para o público infantil no Estado, já neste domingo (16). “Nenhum outro Estado tem essa estrutura como a nossa. Isso dá dignidade aos filhos de nossas famílias. Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos uma estrutura digna, o Hospital da Criança”, destaca Caiado.
Funcionamento
A partir da abertura, o Hecad funcionará 24 horas por dia, todos os dias. Ele será destinado aos casos graves, além de média e alta complexidades. No local, pacientes passarão por uma classificação de risco. Os mais urgentes, claro, terão prioridade, tanto nas UTIs quanto em enfermarias.
Apesar de já iniciar os atendimentos, a inauguração oficial da unidade ocorre na terça-feira (18), às 9h. Os demais serviços, como ambulatório, consulta, exames, cirurgia e outros já estão em funcionamento. O pronto-socorro foi o último a ser transferido.
O Materno-Infantil seguirá com pronto-socorro da mulher ativo, 24 horas por dia. Ele fica disponível para gestantes de médio e alto riscos, grávidas com pré-eclâmpsia, mulheres vítimas de violência sexual, entre outras urgências obstétricas e ginecológicas.
Com a liberação do espaço, haverá uma reforma e ampliação do HMI para atendimento completo da mulher e da gestante. Ele ainda irá mudar de nome.