Hugo confirma afastamento de 70 funcionários por suspeita de Covid-19
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) confirmou que 70 profissionais de saúde foram afastados…
O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) confirmou que 70 profissionais de saúde foram afastados da unidade por suspeita de contaminação pelo coronavírus (Covid-19). Entre os afastados estão enfermeiros, técnicos e auxiliares, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.
Ao todo, 30 técnicos de enfermagem, dois médicos e oito residentes foram afastados ao terem contato com pacientes que estavam tratando a doença. Os profissionais agora estão em isolamento aguardando o período para realizar o exame.
Segundo a assessoria do hospital, “na última quinta-feira (19) foram contratados 19 profissionais substitutos e está sendo finalizado o processo seletivo para 50 novas contratações, até na próxima segunda-feira (4), de profissionais para a equipe de enfermagem e multiprofissional, além de oito médicos”.
“Como o hospital se encontra com menor demanda em sua Urgência, os profissionais têm sido realocados e os plantões extras só ocorrem se estiverem dentro dos parâmetros legais de descanso do profissional. Além disso, medidas internas foram tomadas, como obrigatoriedade de N95 para todos os profissionais da Assistência, durante toda a sua permanência no hospital, além de treinamentos in loco nas áreas”, afirma a assessoria do Hugo.
Sobre o tratamento de pacientes com Covid-19 na unidade, a assessoria esclarece que foram realizados testes em 20 pacientes, com quatro resultados positivos. Um dos exames estava inconclusivo, mas foi negativado posteriormente.
“Dos quatro positivos, três foram transferidos para o Hospital de Campanha (HCAMP) e o quarto, um paciente que tinha doença cardiovascular e diabetes, veio a óbito na noite da última quinta-feira (30)”. A assessoria da unidade de saúde afirma que no momento não existe nenhum paciente positivado com Covid-19 internado no local. “Mas não se pode afirmar a inexistência dos mesmos, visto que ainda podem estar assintomáticos”, conclui.