Saúde

Hutrin prepara quatro de isolamento para receber suspeitos de infecção pelo coronavírus

De acordo com a direção do hospital, medida tem caráter apenas preventivo. Não há nenhum caso registrado de infecção pelo vírus em Goiás

Hutrin prepara quatro de isolamento para receber suspeitos de infecção pelo coronavírus

O Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) preparou um quarto de isolamento para possíveis casos de suspeita de coronavírus em Goiás. A medida possui caráter preventivo e veio acompanhada de alerta ao corpo clínico e colaboradores a respeito dos procedimentos que devem ser adotados no caso de acolhimento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus.

O trabalho foi coordenado pelo infectologista Guillermo Sócrates. Uma vez que ainda não há tratamento definido, o médico repassou aos funcionários informações sobre a doença e formas de prevenção. “Essa família de vírus causa doenças respiratórias que vão de um simples resfriado a uma síndrome respiratória aguda grave (SARS), que pode levar a óbito”.

O diretor do Hutrin, Getro de Oliveira Pádua, afirmou que é importante que as unidades de saúde estejam preparadas para que os casos suspeitos sejam recebidos de forma adequada. “Não há nenhum caso registrado – nem em Trindade e nem no Brasil – e esperamos que não haja, mas precisamos estar preparados”.

Centro de Operações Estratégicas

Também de forma preventiva, a Secretaria de Estrado da Saúde (SES) ativou o Centro de Operações Estratégicas (COE). O objetivo é definir e monitorar ações de vigilância epidemiológica, epidemiológica, assistência e comunicação.

De acordo com a SES, o COE é formado por especialistas em saúde pública e implementou um plano de contingências, com a definição de ações, protocolos de critérios para casos suspeitos e orientações. O sistema utilizado é semelhante ao que foi implantado nos casos da gripe H1N1.

O coronavírus

De acordo com o Ministério da Saúde, são considerados suspeitos os casos em que a pessoa apresente febre e tosse ou dificuldade para respirar. É necessário também que o paciente tenha um histórico de viagem com transmissão local nos últimos 14 dias ou que tenham tido contato com pessoas que viajaram no mesmo período.