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Identificado suspeito de matar seguranças em tiroteio em boate de Itumbiara

Crime teria ocorrido após discussão com seguranças por causa de um copo da boate. Suposto autor dos disparos já é considerado foragido

As investigações sobre os homicídios em uma boate de Itumbiara apontaram que Pedro Henrique teve a entrada facilitada mesmo estando armado (Foto: Divulgação/PC)

A Polícia Civil (PC) identificou o homem suspeito de matar dois seguranças durante tiroteio em uma boate de Itumbiara. Trata-se de Pedro Henrique Silva Soares, que já é considerado foragido da Justiça. Crime ocorreu na madrugada deste domingo (8) e – para além dos óbitos – deixou outro segurança e um cliente feridos.

A identificação, segundo conta o delegado responsável pelo caso, Vinicius Penna, foi feita por testemunhas que estavam na casa noturna e reconheceram o homem como sendo o autor dos disparos. A corporação trabalha agora para encontrar o suspeito que já teve dois registros por crimes análogos a roubo e tráfico de drogas quando era menor de idade.

De acordo com o investigador, testemunhas revelaram que o tiroteio ocorreu depois que o homem, que estava com um grupo de amigos, tentou sair da boate com copos do local. A equipe de segurança tentou impedir e solicitou que devolvesse os objetos.

O fato, conforme explica o delegado, acabou originando uma discussão entre o segurança e o grupo. Durante a confusão, Pedro Henrique teria sacado uma arma e disparado contra a vítima Welder Stevan de Moura Daniel, de 37 anos. Na saída da casa noturna, o suposto autor encontrou um segurança identificado como Jorge Pereira Bessa, 43, e também efetuou disparos contra ele. As vítimas morreram no local. Outras duas pessoas, um terceiro segurança e um cliente, foram atingidas e ficaram feridas.

A PC trabalha para identificar se outras pessoas participaram do crime. “Agora vamos tentar identificar se houve participação de terceiros do grupo que estava com o suspeito. O próximo passo é ouvir novas testemunhas, já que até o momento só ouvimos o pessoal da equipe de segurança”, disse.

A corporação também tentou analisar imagens de câmeras de segurança da boate, mas segundo conta o delegado, os proprietários não quiseram fornecer o material. O Mais Goiás tenta contato com os donos do local.