Idoso morre após sair para colher pequi na zona rural de Cristianópolis
Homem foi encontrado com vida, em estado de desidratação. Foi transferido de helicóptero para o Hugo, mas não resistiu
Um idoso de 62 anos, identificado como João Salomão Dias Carneiro, morreu após sair para colher pequi na zona rural de Cristianópolis. Segundo o Corpo de Bombeiros, João Salomão ficou desaparecido por cerca de dois dias, depois que se perdeu na mata. Os militares o encontraram na manhã de sábado (6), com vida. Porém, ele não resistiu e veio a óbito no domingo (7).
Aos bombeiros, a família da vítima relatou que o idoso entrou na mata por volta de 13h da última quinta-feira (4), acompanhado por familiares. Todos queriam colher pequi e mangaba, porém, cada um acabou seguindo uma direção diferente e João se perdeu na vegetação. Desde então, não havia mais sido visto.
O homem foi localizado com ajuda de cães farejadores e drones. Segundo a corporação, o idoso estava consciente, mas apresentava uma forte desidratação e sinais de hipotermia. Por isso, precisou ser levado de helicóptero até o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
Antes de falecer, João Salomão chegou relatar que escorregou na mata, caiu e bateu com a cabeça. No entanto, não se soube dizer por quanto tempo ficou desmaiado. Na unidade médica, o idoso recebeu atendimento. Porém, morreu no domingo (7).
Uma familiar, que preferiu não se identificar, informou que o sepultamento do idoso ocorrerá no Cemitério Parque Memorial, na GO-20, às 15 horas desta segunda-feira. “Nossos agradecimentos a todos que, de uma forma ou de outra, formaram correntes de oração”, disse a familiar.
Caso semelhante: idosa de Mozarlândia também morreu ao sair para procurar pequi
Assim como o caso registrado em Cristianópolis, uma idosa morreu após sair para colher pequi em Mozarlândia. Eva Ramos precisou ser internada depois de ficar cerca de 24h desaparecida. A mulher estava bastante desidratada, teve uma parada cardíaca e não resistiu.
Ao Mais Goiás, a filha da idosa, Grazielle Cristine Ramos, disse que a mãe não possuía nenhum problema de saúde e que a morte se deu por consequências do desaparecimento da mulher.
“Ela ficou muito tempo sem tomar água e foi encontrada bastante desidratada. Como em Mozarlândia não tem UTI, ela foi transferida para outra cidade. Os médicos falaram que os rins ficaram muito comprometidos. Ela deu uma parada cardíaca e infelizmente morreu”, relatou.
*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.