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“Idosos mantêm viva a tradição de visitação a cemitérios”, diz ex-coveiro

"O pessoal jovem não tem mais essa consideração", diz o ex-coveiro

A movimentação de pessoas no Cemitério Santana cresce a cada minuto deste dia de finados (2/11). A maioria dos visitantes, de acordo com zelador e ex-coveiro Irineu Silva, é composta por idosos e religiosos, que mantêm a tradição e fazem questão de decorar túmulos de entes queridos com flores, fotos e memórias diversas.

“Os mais idosos já convivem com essa tradição há muito tempo. O pessoal jovem não tem mais essa consideração, muitos acham que depois que a pessoa morreu a história acabou. Aqui para nós não é assim. Temos profundo respeito, inclusive na movimentação dos caixões”, diz o ex-coveiro, que trabalha no Cemitério Santana há mais de 20 anos..

Segundo ele, um dos endereços mais lembrados é o do descanso final de Padre Pelágio, que morreu em novembro de 1961. O missionário redentorista nascido na Alemanha, mas radicado em Goiás, é conhecido entre os católicos por casos de bençãos e graças alcançadas.

Os três túmulos mais visitados no Cemitério Santana

O zelador e ex-coveiro Irineu Silva, que trabalha no Cemitério Santana a mais de 20 anos, elencou os túmulos mais visitados neste finados. Segundo ele, religiosos, políticos e famosos atraem mais atenção do público, que também aproveita a visita para estar entre entes queridos falecidos.

Para ele, o mais visitado é o de Padre Pelágio, que é lembrado por sua atuação religiosa, pelo legado de caridade e devoção que conuistou admiração dos fiéis e de moradores locais. Continue lendo…