Catolicismo

Igreja Matriz de Campinas recebe o título de Basílica Menor neste domingo

Para comemorar a ocasião, uma missa será celebrada, às 17h30, pelo arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, e contará com a presença de diversas autoridades religiosas e civis

Neste domingo (22/5), o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, também conhecido como Igreja Matriz de Campinas, recebe o título de Sacrossanta Basílica, ou Basílica Menor, concedido pelo Vaticano, em razão de sua contribuição com a fé cristã. Para comemorar a ocasião, uma missa será celebrada, às 17h30, pelo arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom Washington Cruz, e contará com a presença de diversas autoridades religiosas e civis. A celebração será transmitida, ao vivo, pelo canal católico RedeVida de Televisão.

Conhecida pela forte devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por conta, principalmente, da Novena Perpétua, realizadas todas as terças-feiras, de hora em hora, a tradicional e centenária Igreja Matriz de Campinas reúne milhares de fiéis e é administrada pelos Missionários Redentoristas da Província de Goiás. “Ali, eles encontram, nas Novenas e nas outras celebrações, uma resposta nossa, de Missionários Redentoristas, ao anseio que o povo tem de amar Nossa Senhora e cultivar a devoção”, disse o Missionário Redentorista, Pe. Walmir Garcia.

Para a Arquidiocese de Goiânia, esse será um momento muito importante, pois, trata-se do reconhecimento de sua importância para com a comunidade cristã. “É uma distinção que a igreja universal, por meio de seu pastor maior, o papa, faz de um Santuário que já tem uma tradição há mais de 100 anos, e que recebe 25, 30 mil pessoas por semana. Então isso quer dizer que a igreja confirma a decisão do povo. Essa devoção faz bem ao povo, ajuda o povo a ser evangelizado, a crescer na fé. Isso significa que a igreja se destaca dentro da arquidiocese”, declara Dom Washington Cruz.

De acordo com o Missionário Redentorista Pe. Welinton Silva, agora com o título de Basílica, a igreja passa a ter maior responsabilidade litúrgica na celebração solene dos Sacramentos, principalmente, a Eucaristia, a Confissão e o Batismo, pois é caracterizada como centro de difusão da fé, de peregrinação para os fiéis. “A Basílica de Campinas já tem uma Porta Santa que também a distingue a ser uma Basílica portadora deste sinal de profunda veneração e de graça para os fiéis”, pontua.

História

A primeira igreja foi construída ainda na cidade de “Campininha das flores”, em 1843, como sede da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Em 1894, os Missionários Redentoristas, vindos da Alemanha, chegaram à paróquia para atender um pedido do então bispo de Goiás, Dom Eduardo da Silva de levar assistência pastoral ao extenso território da paróquia de Campinas.

De lá pra cá, por conta do crescimento da cidade de Goiânia, uma nova igreja teve que ser construída e, hoje, é considerada uma das maiores da capital. Em reconhecimento à importância da pastoral desta igreja para a Arquidiocese de Goiânia, em seu jubileu do ano 2000, o então arcebispo, Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, elevou a igreja à condição de “Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”.

Em novembro de 2015, o Papa Francisco assinou o decreto que concedeu ao templo o título de Basílica Menor e ele agora passa a se chamar Santuário Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.