Acidente

Incêndio no Parque das Emas está controlado, mas monitoramento prossegue

Incêndio teve início depois que funcionários do parque construíram aceiro e perderam controle do fogo. Área queimada supera os 43 mil campos de futebol

Parque das Emas não tem novos focos de incêndio, mas monitoramento prossegue (Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros)

O incêndio que atingiu o Parque Nacional das Emas, no Sudoeste de Goiás, foi controlado e agora apenas continua sendo monitorado por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a fim de evitar a reignição das chamas. De acordo com o diretor do Parque, Marcos Cunha, não há chances de retorno deste incêndio e nem mesmo existe mais fumaça no local. Por esse motivo, equipes do Corpo de Bombeiros já foram liberadas e, na noite nesta quinta-feira (15), o Parque deve retomar a atividade de aceiros.

O incêndio no Parque das Emas teve início no fim da tarde de sexta-feira (9), depois que funcionários do parque construíam um aceiro e perderam o controle do fogo. Segundo o ICMBio, estima-se que aproximadamente 30 mil hectares de vegetação do Cerrado foram destruídas pelas chamas, o valor corresponde a quase 43 mil campos de futebol.

O trabalho realizado pelos brigadistas que continuam no local agora é evitar que os locais onde o incêndio foi controlado, volte a queimar, reacendendo o incêndio e podendo causar ainda mais destruição. Imagens via satélite mostram que desde a 00h de quarta-feira (14), não eram mais constatados novos focos de incêndio.

“A gente continua monitorando onde ocorreu o acidente e hoje a noite a gente começa com os aceiros novamente. Eu não conto mais com esse incêndio retornar, porque de acordo com os últimos monitoramentos não há nada, nem fumaça, nem nada, então a gente considera esse incêndio encerrado e estamos nos preparando para preparar novos aceiros a noite”, informou o diretor do Parque.

O trabalho realizado pelos brigadistas que continuam no local agora é evitar que os locais onde o incêndio foi controlado, volte a queimar, reacendendo o incêndio e podendo causar ainda mais destruição (Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros)

Novos aceiros

Levando em consideração que foi por conta de um aceiro que o último incêndio se iniciou, dessa vez, o diretor afirma que as equipes tomarão o dobro de cuidado. Marcos explica que a medida é essencial e continuará sendo tomada com os caminhões disponíveis para essa tarefa.

“Serão 200 km de aceiro. E esse aceiro vai ter que ser feito, é claro, redobrando toda a atenção. Vamos precisar de mais caminhões de água. Se a gente não fizer, em agosto pode acontecer de queimar o restante do parque”, alertou.