Incerteza: Governo Estadual ainda analisa possibilidade de realizar o FICA 2019
Conforme declaração do titular da Secult, Edival Lourenço, festival não ocorrerá caso dívidas da edição 2018 não sejam quitadas
A realização do Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA) 2019 na Cidade de Goiás ainda está indefinida. De acordo com a Secretaria de Cultura (Secult), a possibilidade de realizar o evento ainda sob análise do Governo de Goiás.
Na última segunda-feira (10), Edival Lourenço, titular da pasta, declarou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que não teria condições de realizar o Festival antes de quitar as dívidas da edição passada.
Os débitos do FICA 2018 totalizam em R$ 1.116.600,00, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental (IDESA), parceiros na execução do evento. Esse valor é referente às premiações, fornecedores e prestadores de serviço.
A Instituição realiza o Canto da Primavera, que ocorre em Pirenópolis, e de eventos da Orquestra Filarmônica de Goiás. Sobre estes eventos, o Governo Estadual deve à OS R$ 637.500,00 de um e a R$ 1.247.449,10 de outro, respectivamente.
“Caso o Fica não seja realizado, a cultura goiana fica prejudicada”, afirma Paulo D’Ávila Ferreira, presidente do Idesa. “A própria secretaria perde pois irá interromper algo que tem grande importância não só para o estado, mas também internacional”, diz. Ele completa, dizendo que o Instituto será parceiro do Governo até o final do contrato.
A Secult ressalta o desejo de realizar o festival e reitera que a decisão não depende não apenas da pasta, mas também das áreas jurídicas e de controle interno do governo.
Veja a nota na íntegra:
O Fica 2019 ainda está em análise pelo Governo de Goiás. A realização do festival depende de definições, inclusive legais, em relação, por exemplo, ao pagamento de valores anteriores deixados em aberto pelo governo passado.
A questão depende de posicionamento das áreas jurídicas e de controle interno do governo, que estão analisando o caso.
O valor que está em análise é de cerca de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 280 mil em premiações. Os valores não repassados pelo governo anterior estão relacionados com a Organização Social que cuidava do festival.
Comunicação Setorial – Secult Goiás
*Larissa Lopes é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira