Inflação apresenta aumento de 0,27% no mês de agosto em Goiânia
IPC acumula alta de 3,30% no ano e de 4,89% no último ano. Principal contribuição foi do grupo de habitação, destacando a energia elétrica residencial
A inflação em Goiânia, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), subiu 0,27% no mês de agosto. De acordo com o Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, o percentual é superior ao apurado em julho, quando a taxa foi -0,10%.
Com este resultado, o IPC acumula uma alta de 3,30% no ano e de 4,89% nos últimos doze meses. Em agosto de 2018 o índice havia subido 0,44% no mês e acumulava alta de 6,62% em 12 meses. Quatro dos nove grupos de despesas componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo da Habitação (1,98% para 1,86%), destacando a energia elétrica residencial, que aumentou 7,09% em razão da bandeira vermelha cobrada desde o dia 1º de agosto.
Os demais grupos que também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação foram: Vestuário (-0,41% para 1,83%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,95%) e Educação (-0,44% para 0,85%). As principais influências para a aceleração dos grupos partiram dos seguintes itens: roupas de mulher (2,16%), calçados (3,81%); medicamentos (2,82%); artigos de papelaria (1,97%).
Os grupos Alimentação (-0,95%), Artigos Residenciais (-0,76%), Despesas Pessoais (-0,19%), Transportes (-0,01%) e Comunicação (-0,09%) apresentaram decréscimo em suas taxas e contribuíram para segurar o resultado do índice.
Produtos com destaque nos grupos de despesas:
Habitação (1,86%): tarifa de energia elétrica (7,09%); aluguel residencial (0,87%); gás de cozinha (0,24%); esponja de aço (2,88%), sabão em pó (1,60%).
Vestuário (1,83%): calça feminina (2,90%), blusa feminina (1,64%); calça masculina (2,69%), bermuda masculina (5,05%); calça infantil (4,43%); sandália/sapato de mulher (5,73%), sapato masculino (7,34%), sandália infantil (2,54%).
Saúde e Cuidados pessoais (0,95%): medicamentos: antigripal e antitussígeno (3,49%), hormônio (3,23%), anticoncepcional (2,90%), vasodilatador/pressão arterial (2,08%), antiácido (2,42%), antialérgico (1,58%); sabonete (1,16%), creme dental (2,63%).
Educação (0,85%): artigos de papelaria (1,97%), ginastica (8,44%), revistas (6,04%).
Alimentação (-0,95%): Os preços dos alimentos para consumo das famílias no domicílio tiveram variação média de -1,05%, com destaque para: tomate (-27,44%), repolho (-21,36%), cenoura (-17,33%), batata inglesa (-7,24%), alface (-4,70%), alho (-4,21%); pernil suíno (-3,71%); frango (-3,13%); pão francês ( -1,75%), pão de queijo (-2,59%); feijão carioca (-1,77%), feijão preto (-2,97%), arroz (–0,40%); extrato de tomate (-3,30%); macarrão (-2,77%), farinha de trigo (-1,70%); leite LV (-1,23%), leite em pó integral (-2,20%), queijo mussarela (-1,13%); goiabada (-5,61%), achocolatado (-4,49%), sorvete (-3,35%), doce de leite (-1,40%).
Alimentação fora do Domicílio (-0,70%): lanche: salgado (-0,66%).
Artigos Residenciais (-0,76%): conjunto de som (-3,54%); máquina de lavar roupa (-2,17%), geladeira (-1,31%); mesa e cadeira para cozinha (-14,63%), cama de solteiro (-11,76%), estante (-9,68%), conjunto de estofado (-5,18%); jogo de cama de solteiro (-6,13%).
Despesas Pessoais (-0,19%): ingresso para futebol (-7,50%), brinquedos (-0,96%).
Comunicação (-0,09%): serviços de telefonia celular pré-pago (-1,46%).
Transportes (-0,01%): gasolina comum (-0,90%), e óleo diesel (-0,80%).