Influenciadora é agarrada e por homem enquanto gravava comercial em Quirinópolis

A influenciadora Mycaela Parreira, de 26 anos, foi agarrada e beijada por um homem enquanto gravava um comercial, em Quirinópolis, na região sudoeste de Goiás. O episódio ocorreu no último sábado (24), em frente a um estabelecimento comercial no centro do município.

Segundo a delegada Simone Casemiro, o caso se trata de um crime de importunação sexual, que é a prática do ato libidinoso sem a permissão da vítima. A influenciadora pediu justiça pelo ocorrido nas redes sociais. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) abriu um inquérito para investigar o caso.

Casemiro explicou que o suspeito é visto com frequência na porta de comércios da cidade. Além disso, ressaltou que o homem já tem passagem pelo crime de homicídio. A delegada pediu que caso outra vítima tenha sido abordada por ele, que denuncie o caso na delegacia.

“Tivemos a informação de que esse autor é visto na porta de estabelecimentos comerciais como supermercados, restaurantes e igrejas. Ele fica na porta desses locais em situação suspeita”, informou Casemiro.

Denúncia

A influenciadora contou que estava gravando um vídeo, quando um homem que ela nunca havia visto apareceu e a agarrou. Mycaela disse que o indivíduo beijou o pescoço dela e saiu debochando. Conforme a vítima, ela teve que segurar o homem sozinha até que a polícia chegasse no local.

“Estava todo mundo assistindo de camarote. Não tinha apenas um mercado, tinha várias lojas, clientes e pessoas. Tinha dezenas de pessoas assistindo, mas ninguém fez nada [para ajudar]”, contou a influenciadora.

Além de ter sido vítima de importunação sexual, Mycaela disse que sofreu ataques após compartilhar a situação nas redes sociais. A influenciadora ressaltou que precisou expor que foi agarrada por uma pessoa que ela não conhecia enquanto trabalhava para conseguir justiça.

“Estou sendo muito atacada por várias pessoas que estão levando tudo isso como um exagero, como se eu tivesse feito tudo isso só por ele ser uma pessoa em estado vulnerável. É cansativo, é desgastante. É horrível a gente ter a nossa honra e dignidade sendo julgada por quem não conhece”, destacou.