Inquilina é xingada de ‘preta safada’ e ‘macaca’ por dono do imóvel em Anápolis
Uma mulher de 41 anos foi vítima de injúria racial por parte do dono da casa…
Uma mulher de 41 anos foi vítima de injúria racial por parte do dono da casa que ela alugava em Anápolis. Ela foi chamada de ‘preta safada’ e de ‘macaca’ pelo Whatsapp depois de entregar o imóvel ao suspeito.
O caso aconteceu no último sábado (15), mas a mulher registrou o caso na Central de Flagrantes nesta segunda-feira (17). A vítima, que trabalha como diarista, diz que a divergência aconteceu por causa de um muro, que foi destruído pela chuva e que ela reconstruiu.
Nas mensagens, ele disse que estava com vontade de matá-la. Além de xingá-la de ‘preta safada’, ‘macaca’, ‘porca’, ‘nojenta’ e ‘ladra de tijolos’. Segundo Cinthia Alves, delegada responsável pelo caso, o investigado ainda deve prestar depoimento e poderá responder pelos crimes de injúria racial, ameaça e calúnia.
Outro caso
Outro caso de injúria racial, que aconteceu em Goiânia, causou indignação e repercutiu em todo Estado de Goiás. No último dia 19 de abril, Vinicius Silva, morador de um prédio do setor Jardim Goiás foi flagrado chamando a porteira do local de ‘macaca’ após ela seguir as normas do local e não abrir a garagem sem a identificação do morador.
O delegado Eduardo Carrara, que mora no mesmo condomínio, acionou a Polícia Militar e solicitou o registro de ocorrência. No decorrer das investigações, os policiais civis descobriram que os xingamentos e ofensas proferidos pelo morador contra uma porteira não teriam sido os primeiros no condomínio.
Em 2019, uma ex-síndica do prédio denunciou que foi ameaçada de morte pelo homem. A vítima também narrou ter sido alvo de insultos e xingamentos. À época, o suspeito negou os crimes. Moradores do prédio afirmaram ao Mais Goiás que Vinicius também teria defecado no elevador do condomínio no dia em que chamou a trabalhadora de ‘macaca’.
No decorrer das apurações, uma operação da Polícia Civil do Mato Grosso e da Polícia Civil de Goiás, que aconteceu no dia 29 de abril, resultou na apreensão de quatro armas de fogo no apartamento do investigado. A reportagem entrou em contato o com o delegado Gil Fônseca, responsável pelo caso, que informou que o inquérito policial já foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário, mas até a tarde desta terça-feira ele não foi preso.