Institutos e universidades federais aderem à greve em Goiás
Demandas da categoria são: reajuste salarial, pois a categoria está há 6 anos com o salário congelado e uma defasagem de 35%, considerando a inflação do período
Todas as Universidades Federais e Institutos Federais de Goiás aderiram à greve dos técnicos administrativos em educação, que teve início no último dia 3 de abril. As instituições também enfrentam indicativo de greve de docentes.
Nas diferentes instituições, faixas e cartazes demonstram a insatisfação dos servidores com a defasagem dos salários, que vêm desde 2018, ainda sob o governo Michel Temer (MDB), Jair Bolsonaro (PL) e agora Lula (PT). A imagem de uma faixa fixada no Câmpus de Ceres viralizou nas redes sociais. Na mensagem, alunos se posicionam contra a greve e atribuem a responsabilidade ao governo federal.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativo em Educação do Estado de Goiás (Sint-Ifes), as demandas principais da categoria são: reajuste salarial, pois a categoria está há 6 anos com o salário congelado e uma defasagem de 35%, considerando a inflação do período.
Além disso, os servidores querem a reestruturação da carreira (PCCTAE).
Professores podem aderir ao movimento
No caso dos professores, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais (Adufg) convoca os docentes de Goiânia, Catalão e Jataí para assembleias extraordinárias a serem realizada no dia 25 de abril. Serão discutidas, entre outras questões, a campanha salarial, as mesas de negociação e formas de mobilização em defesa da categoria.