Polícia prende possível chefe de grupo que usava mulheres para roubar caminhões

Joaquim Batista foi preso suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em roubar e receptar caminhões e semirreboques em Goiás, adulterar os identificadores e vender os veículos em outros estados brasileiros. O suspeito é um velho conhecido da polícia e já foi preso outros vezes. Desta vez, o mandado de prisão foi expedido pela Comarca do município de Luís Eduardo Magalhães (BA) e cumprido na quarta-feira (21) em Goiânia.

De acordo com o delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DECAR), Alexandre Bruno, Joaquim é o “cabeça” na adulteração dos identificadores dos veículos e estava foragido. O homem foi encontrado após troca de informações entre as polícias da Bahia e equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal de Goiás.

Para atrair os motoristas e roubar os veículos, os criminosos usavam mulheres.

Joaquim já havia sido preso em outras duas operações. Em uma delas, 40 pessoas foram presas e 61 mandados de busca e apreensão foram expedidos em 14 cidades. Denominada como “Siga bem”, a operação resultou na apreensão de 119 veículos de cargas, oito armas de fogo, 16 computadores e 28 veículos de passeio. Na época, o grupo chegou a movimentar cerca de R$ 10 milhões.

O homem foi encaminhado para a delegacia e continua detido. As investigações continuam a fim de localizar outros envolvidos no esquema criminoso.

A divulgação da imagem e identificação do investigado foram procedidas nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do Delegado Titular e Adjunto desta Unidade Policial – DECAR/DGPC, especialmente porque visa a identificação de eventuais outros crimes cometidos por Joaquim Batista, bem como possibilitar o surgimento de novas testemunhas e outros elementos informativos relacionados a práticas delituosas mencionadas.

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