Investigação do acidente de Marília Mendonça não tem previsão para conclusão
"Menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade"
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a investigação do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça não tem previsão para conclusão. A FAB disse, ainda, que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), realizam, desde sexta (5), dia da tragédia, a ação inicial de apuração.
“Na Ação Inicial os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência.”
E ainda: “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes.” Segundo o órgão, as investigações visam prevenir acidentes com características semelhantes.
Marília Mendonça morre após queda de avião
O acidente aeronáutico aconteceu por volta das 15h30, na Serra da Piedade, em Caratinga, a cerca de 300 quilômetros de Belo Horizonte. Foi o próprio Corpo de Bombeiros que confirmou a morte da artista, que tinha apenas 26 anos.
“O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais informa que nesta sexta (5), ocorreu a queda de uma aeronave de pequeno porte, modelo Beech Aircraft, na zona rural de Piedade de Caratinga. O CBMMG confirma que a aeronave transportava a cantora Marília Mendonça e que ela está entre as vítimas fatais”, diz a nota.
A aeronave onde estava a sertaneja era um modelo bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, prefixo PT-ONJ. Site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) destaca que a empresa acumula três processos. Mesmo portal, entretanto, mostra que a aeronave estava em situação regular e contava com autorização para realizar táxi-aéreo.