Investigações apontam pedreiro como autor da morte de guarda civil em Goiânia
Hipótese do policial civil ter sido autor foi descartada
A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (13), o inquérito que apurou a morte do guarda civil metropolitano Jhonathan Pedro de Oliveira, que foi baleado em uma distribuidora de bebidas do setor Recanto do Bosque, em Goiânia, no dia 29 de janeiro deste ano. As investigações apontam que o autor dos disparos foi o pedreiro Joel Ferreira.
Os policiais descobriram que Jhonathan e Joel se envolveram numa confusão no estabelecimento. O policial civil aposentado Jet Jackson Rodrigues de Sousa também estava no local, tentou apartar a briga, foi ferido e chegou a ser apontado, à época, como o autor dos disparos que resultaram na morte de Jhonathan.
As investigações, porém, descartaram que os tiros tivessem sido disparados pelo civil, que não portava arma de fogo desde antes de sua aposentadoria, por precaução, já que tem um filho com problemas mentais, o que poderia causar algum acidente com o armamento.
Crime
Ainda segundo informações da Polícia Civil, um cliente do bar que chamou Joel para conter Jhonathan, que estava embriagado e constrangia os clientes da distribuidora com uma arma de fogo. Com a chegada de Joel, que sacou a arma e realizou um disparo tentando intimidar o GCM, aconteceu a troca de tiros. Na ocasião, os dois foram atingidos, assim como o policial civil aposentado, que tentou conter a confusão.
Os três envolvidos foram feridos e encaminhados a uma unidade de saúde. Jhonatan faleceu três dias depois, Jet Jackson recebeu alta médica e Joel permaneceu 45 dias internado, sendo 15 deles em coma. O inquérito foi concluído e encaminhado para o Poder Judiciário.