Iris, em vídeo: “momentos difíceis exigem soluções difíceis”
Em vídeo divulgado na tarde desta sexta-feira, o prefeito Iris Rezende (MDB) afirma que “momentos…
Em vídeo divulgado na tarde desta sexta-feira, o prefeito Iris Rezende (MDB) afirma que “momentos difíceis exigem medidas difíceis”, em referência à ordem para fechar o comércio de Goiânia. Iris diz que está debruçado na busca de soluções equilibradas e cautelosas”, que contemplem, ao mesmo tempo, os protocolos de contenção do coronavírus e a necessidade das famílias de tirar o próprio sustento.
“Muitos vivem o dilema duro entre querer de proteger, de um lado; e, de outro, precisar trabalhar para dar sustento à sua família. Estes desafios, mais do que nunca, exigem espírito de união”, afirma Iris. “Momentos difíceis assim exigem também medidas difíceis. Desde o primeiro caso de coronavírus notificado em Goiânia, estamos debruçados na busca por soluções equilibradas e cautelosas”.
O prefeito afirma “entender a agonia” do pai e mãe de família que, ao mesmo tempo em que teme o coronavírus, precisa trabalhar para cuidar dos filhos e diz que a sua administração age para que o comércio volte a abrir no menor tempo possível. Ao final, Iris pede, a quem puder, que fique em casa.
Vaivém judicial
O vídeo do prefeito é mais um ingrediente da ferrenha queda de braço que estado e a maioria das prefeituras goianas travam com a iniciativa privada – em especial, entidades representativas do setor empresarial, como Fieg, Fecomércio e Sindilojas.
Na noite de segunda-feira, o governador Ronaldo Caiado (DEM) publicou decreto em que recomendava, aos prefeitos, que adotassem, em suas respectivas cidades, uma quarentena alternada para o comércio – com revezamento entre fechamento e abertura de lojas a cada 14 dias. No dia seguinte, Iris aderiu à recomendação (apesar de, dias antes, ter autorizado a abertura do comércio no dia 30 de junho).
Na última quinta-feira, a juíza Jussara Cristina Louza suspendeu a quarentena 14×14 em Goiânia e ordenou que valesse a ordem anterior de Iris, que autorizava o comércio a abrir. Mas, na manhã desta sexta, o presidente do Tribunal de Justiça, Walter Carlos Lemes, derrubiu a liminar da juíza Jussara Cristina.