Falsos dentistas

Irmãos suspeitos de manter consultório odontológico clandestino, em Goiânia, são autuados

Consultório funcionava na residência dos suspeitos, no Jardim América. Estabelecimento funcionava sem registro e sem condição sanitária adequada

Irmãos suspeitos de manter consultório odontológico clandestino, em Goiânia, são autuados

Dois irmãos que operavam em um consultório odontológico clandestino foram autuados em flagrante, na última terça-feira (24). Os homens são suspeitos de atuar como dentistas sem formação necessária para o atendimento. O caso aconteceu no Jardim América, em Goiânia. Consultório funcionava sem registro e sem condição sanitária adequada. As informações são da Polícia Civil.

As investigações tiveram início após denúncia de que no local, que fica ao lado de uma distribuidora de bebidas, funcionava um consultório odontológico operado por falsos dentistas, os irmãos Wagner Gonçalves e Wilson Gonçalves.

Apuração durou cerca de dois meses. Um dos investigadores chegou a marcar uma consulta com os suspeitos para comprovar a situação. Operação resultou no cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência em que os irmãos mantinham o consultório.

No local, as equipes encontraram Wagner, que não quis abrir o portão da clínica e tentou fugir. Os policiais da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) também localizaram o cômodo onde eram feitas as próteses dentárias. O consultório funcionava sem registro e sem condição sanitária adequada.

(Foto: Divulgação/PC)

Durante a ação, a esposa de Wagner, identificada como Edilaine da Silva Oliveira, esteve no consultório clandestino, entrou em um dos cômodos e colocou fichas de cadastro dos pacientes na bolsa, na tentativa de esconder os registros. No entanto, ela foi detida pelos policiais antes de deixar a clínica.

Wagner Gonçalves foi preso em flagrante por resistência e exercício ilegal da dentística e foi liberado após pagar fiança. Wilson Andrade Gonçalves responderá pelo crime de exercício ilegal da dentística em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e Edilaine da Silva foi autuada também em TCO por tentativa de fraude processual, já que tentou destruir provas. O local foi fechado pela Vigilância Sanitária.

(Foto: Divulgação/PC)