“Isso não é atribuição do Exército”, diz secretário sobre caçada a Lázaro
A caçada ao suspeito de assassinar uma família em Ceilândia (DF) parte para o 17º dia
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que as buscas a Lázaro Barbosa não é assunto do Exército. “Não é atribuição constitucional do Exército. É atribuição das forças de segurança estaduais e federais que estão fazendo seu trabalho”, disse. A declaração foi dada em coletiva de imprensa realizada na noite de quinta-feira (24). A caçada ao homem de 32 anos, suspeito de assassinar uma família em Ceilândia (DF) no último dia 9, entra no 17º dia, nesta sexta-feira (25).
Indagado sobre ajuda do Exército supostamente oferecida pelo ministro da Justiça, Andersom Augusto Torres, o secretário informou que houve interpretação errada e que o o ministro colocou à disposição da força-tarefa um equipamento da instituição e não tropas para ajudar na caçada ao suspeito na região de Cocalzinho de Goiás.
Na entrevista, Rodney Miranda anunciou a prisão de duas pessoas suspeitas de facilitar a fuga e dar abrigo a Lázaro. O secretário apontou que ambos já haviam sido identificados antes, mas não deu detalhes de quem seriam ou de como ajudaram ao fugitivo. Além disso, salientou que a força-tarefa investiga a participação de mais pessoas tanto na fuga como nos crimes cometidos pelo suspeito.
O secretário ainda disse que trata-se de uma “organização criminosa“, que, inclusive, poderia ter espalhado informações falsas para levar as investigações “para outro lado”. Os suspeitos foram presos e, após diligências, encaminhados para a Central de Flagrante de Águas Lindas.
Tentativa de fuga
Lázaro, segundo o secretário, teria tentado fugir do cerco realizado pela força-tarefa, mas não teria conseguido. De acordo com o titular da SSP, o suspeito contou com apoio dos suspeitos detidos ontem, mas não conseguiu atravessar devido ao bloqueio realizado na região. “Estamos apertando o bloqueio. Trabalhando de forma mais cirúrgica, com informações mais consistentes. Cada dia estamos chegando mais perto”, salientou
“A gente não pode cometer erros, pois podem custar vidas. Temos o objetivo de prendê-lo, se Deus quiser vamos prendê-lo. Mas isso com toda a cautela, com toda a prudência, para não ter vidas de pessoas e policiais ceifadas”, comentou.