Japonesa morta em Abadiânia também foi estuprada, conclui investigação
Hitomi Akamatsu, de 43 anos, foi encontrada morta em uma cachoeira de Abadiânia
A Polícia Civil de Goiás informou, na tarde desta quarta-feira (25), que finalizou as investigações quanto ao caso da japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos, encontrada morta em uma cachoeira do município de Abadiânia. Ao contrário do que se pensava, Hitomi morreu por uma fratura no crânio e não por enforcamento. O suspeito do crime, Rafael Lima da Costa, de 18 anos, foi indiciado por três crimes, incluindo estupro, uma vez que ele confessou que violentou a vítima antes de matá-la.
De acordo com a polícia, conforme consta no laudo cadavérico de Hitomi, a causa da morte não foi enforcamento como alegava Rafael, mas sim “uma importante fratura no crânio, acusada por uma lesão contusa por objeto contundente”.
Ainda conforme a corporação, em um novo termo de qualificação e interrogatório feito pela polícia, Rafael confessou que tinha a intenção de roubar a vítima, mas que também a estuprou, ejaculando em seu rosto antes de assassiná-la.
“Diante do exposto, e após consulta aos antecedentes do autor Rafael Lima da Costa, foram verificadas duas ocorrências de atos infracionais análogos ao estupro por este autor”, em Abadiânia, informou a Polícia Civil.
Rafael Lima foi indiciado pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e também por ocultação de cadáver. Ele permanece preso preventivamente.
Relembre o caso
O corpo de Hitomi Akamatsu foi encontrado no dia 17 de novembro, escondido entre pedras próximo à cachoeira. De acordo com o delegado Albert Peixoto, que também cuidou do caso, Rafael chegou a cumprir medida socioeducativa pelo crime análogo a estupro.
Conforme a Polícia Civil, o estupro ocorreu em setembro de 2017. No entanto, de acordo com o delegado, Rafael ficou menos de um ano internado.
Em 2017, Rafael tinha 15 anos. Conforme apurado pelo Mais Goiás, ele teria abordado uma mulher e, armado com uma faca, a levou para uma mata, onde consumou o crime.
Há ainda a informação de que ele teria cometido um outro estupro, desta vez em 2018. No entanto, a informação não foi confirmada pelo delegado.