Jovem é internado na UTI após ser agredido por 7 seguranças de boate no DF
A boate divulgou uma nota em suas redes sociais informando sobre o ocorrido e explicando que as desavenças não aconteceram na boate e nem nos arredores do estabelecimento
Um jovem, de 20 anos, precisou ser internado em uma UTI depois de ser perseguido e agredido por sete seguranças de uma boate localizada no Setor Abastecimento Norte, em Brasília. O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (9) e deve ser investigado.
Ao Mais Goiás, Anna Luiza, mãe do jovem Augusto Lima, contou que o filho foi empurrado por um dos seguranças no momento em que a boate estava fechando. O jovem, então, questionou o motivo do empurrão. Na sequência, houve início de discussão e a vítima usou o celular para registrar a confusão.
Assim que saiu do local, o rapaz foi perseguido por sete seguranças que o agrediram com chutes e murros, principalmente na região da cabeça. Além da agressão, os suspeitos também destruíram o celular da vítima.
“Meu filho só não morreu engasgado com o próprio sangue porque um amigo dele viu a briga e correu para socorrê-lo. Os seguranças fugiram do local”, conta a mãe angustiada.
Segundo Anna Luiza, o caso foi registrado na delegacia e as câmeras de segurança da boate e de locais próximos já foram solicitadas pelos policiais.
Versão da boate
A boate divulgou uma nota nas redes sociais informando sobre o ocorrido e explicando que “as desavenças não aconteceram na boate e nem nos arredores do estabelecimento. A confusão se deu no momento em que a casa já se encontrava fechada”.
Reforçou ainda que se encontra “à disposição da família e da Polícia Civil para elucidar os fatos e para que os culpados sejam identificados e responsabilizados”, divulgou a casa noturna.
Contudo, a mãe da vítima contou ao Mais Goiás que foi procurada pela empresa e aconselhada a retirar as acusações. “Insinuaram como se eu estivesse prejudicando eles e não assumiram nenhuma responsabilidade”, conta a mulher.
A vítima está internada na UTI em estado estável desde o dia do ocorrido em estado estável. Porém, segundo a mãe, o jovem não se lembra de ter sido agredido.
A reportagem procurou a empresa, porém até o momento não tivemos retorno. O espaço segue aberto.