Jovem que confessou ter matado a filha em Goiás é presa no Mato Grosso Sul
A Polícia do Mato Grosso do Sul (MS) prendeu na tarde desta segunda-feira (24) Jaqueline…
A Polícia do Mato Grosso do Sul (MS) prendeu na tarde desta segunda-feira (24) Jaqueline Vieira, de 21 anos, que confessou ter matado a filha de 1 ano depois de ter “uma explosão de raiva”. O crime aconteceu no último dia 19 de maio, em Santa Rita do Araguaia, região Sudoeste de Goiás. A mulher, que responde por homicídio qualificado, foi localizada na casa dos pais dela, em Costa Rica, cidade do MS a 270 km de Campo Grande.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo Fórum de Mineiros (GO) no dia 10 de junho. Segundo o delegado Alexandro Mendes Araújo, a Polícia Civil do MS recebeu uma denúncia anônima sobre o paradeiro da suspeita. Ainda de acordo com o delegado, a jovem não comentou sobre a morte da filha.
Jaqueline foi levada para a delegacia de Costa Rica, onde permanece presa e aguarda os procedimentos a serem tomados pela Justiça de Goiás. A acusada responde por homicídio qualificado, com aumento de pena já que a vítima se tratava da própria filha.
Relembre o caso
A pequena Emanuelly, de apenas 1 ano, foi morta no dia 19 de maio. A mãe, Jaqueline, e o padrasto, Gabriel Felizardo, ambos de 21 anos, levaram a menina a um hospital de Santa Rita do Araguaia com vários ferimentos.
Inicialmente, o homem alegou que a menor tinha caído da cama mas, posteriormente, confessou ter agredido a garota. O quadro de saúde da de Emanuelly piorou e ela foi transferida para um hospital de Rondonópolis (MT). A criança não resistiu aos ferimentos e morreu.
Gabriel chegou a ser preso preventivamente suspeito de matar a enteada, mas as investigações apontaram uma reviravolta no caso. Mesmo com a confissão dele, os policiais suspeitavam de outra participação no crime e continuaram as apurações de forma sigilosa.
A mãe da criança foi ouvida novamente e confessou que o namorado não foi o responsável pelas agressões. Durante o depoimento, Jaqueline disse que bateu a cabeça da criança contra a parede duas vezes: no quarto da criança e no quarto dela, onde a filha estava deitada.
Quando Gabriel chegou em casa, a enteada já estava desacordada. A mulher alegou que não tinha a intenção de causar a morte da filha e nem de machucá-la. Mas que estava nervosa com questões familiares e que foi um acidente.