Jovem que matou coordenador pedagógico em Águas Lindas de Goiás é condenado a 15 anos de prisão
Anderson da Silva Leite matou Bruno Pires de Oliveira a facadas
Anderson da Silva Leite Monteiro, de 21 anos, foi condenado a 15 anos de prisão pela morte a facadas do coordenador pedagógico do Colégio Estadual Machado de Assis, em Águas Lindas de Goiás, Bruno Pires de Oliveira, de 41 anos. O crime aconteceu em agosto de 2019
De acordo com a acusação, Monteiro assassinou o professor após ser cortado de um projeto esportivo na escola. O jovem não aceitou a decisão do coordenador pedagógico e acabou matando-o.
Responsável pela acusação no júri, o promotor de Justiça Daniel Lima Pessoa explicou que o jovem cometeu o homicídio com um único golpe. “A lâmina da arma perfurou o fígado do coordenador, que tinha contrato temporário na escola. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento”.
Mesmo golpeado, a vítima ainda conseguiu identificar o agressor. Segundo o MP, Oliveira contou, antes de morrer, ter sido atacado por Anderson, a quem apelidou de Grandão, já que o rapaz era o maior da turma do 9º ano.
Monteiro fugiu após o crime, mas acabou preso no dia seguinte. Ele foi condenado no Tribunal do Júri de Águas Lindas de Goiás pelo crime de homicídio doloso qualificado.
A juíza Cláudia de Andrade manteve a prisão preventiva de Monteiro, que não poderá recorrer da sentença em liberdade. Ele também foi condenado a pagar uma multa no valor de 20 salários mínimos, como reparação de danos.
Condenado disse que queria dar susto em coordenador pedagógico em Águas Lindas
Ao ser preso, no dia 31 de setembro de 2019, no município de Nova Roma, Anderson da Silva Leite Monteiro foi levado para a Delegacia Regional de Posse. No local, ele confessou a autoria do crime e alegou, durante o seu depoimento à Polícia Civil, que a intenção era “dar um susto no professor”.
Anderson disse que o crime teria ocorrido durante uma conversa com o professor e que foi humilhado por ele. O jovem contou que chegou até o coordenador para lhe pedir uma chance de ser reintegrado ao programa Mais Educação, porém o professor teria dito que ele seria “um vacilão”.
Nesse momento, Anderson sacou a faca que trazia na cintura e desferiu o golpe contra a vítima. Leia na íntegra!