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O juiz Gustavo Assis Garcia, da Vara da Auditoria Militar, continua, nesta quinta-feira (30/10), durante todo o dia, o interrogatório dos 27 policiais militares acusados de integrarem a organização criminosa supostamente chefiada por Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. O grupo favoreceria o funcionamento das casas de jogos ilegais, mediante percepção de vantagem indevida, o que configura, em tese, crime militar.
Segundo o magistrado, dos 28 denunciados originalmente, apenas 27 continuam como réus, uma vez que houve rejeição da denúncia em relação a Carlos Antônio Elias, em virtude de prescrição. De acordo com ele, o processo foi desmembrado da ação penal em curso na Justiça Federal, onde figuram como réus apenas 13 militares, havendo ampliação de denunciados na Justiça Militar.
As investigações que deram origem à ação penal decorrem da chamada Operação Montecarlo, conduzida pela Polícia Federal. Os autos possuem 51 volumes principais, além de inúmeros apensos, e mais de 20 mil folhas.
Dentre os acusados, todos policiais militares, estão Deovandir Frazão de Morais, Uziel Nunes dos Reis, Josemar Café Matos, Adão Alves Ferreira, Antônio Carlos da Silva, Massatoshi Sérgio Katayama, João de Deus Teixeira Barbosa, Antonil Ferreira dos Santos, Vanildo Coêlho, Edmar Francisco Dourado, Emerson Rodrigues dos Santos, Jorge Flores Cabral, Overlaques Bezerra de Barros, Francisco Miguel de Souza, Teodorico Mendes de Souza Filho, Luiz Cláudio de Souza, André Pessanha de Aguiar, Antônio Luiz Cruvinel, Valdemir Rodrigues de Araújo, Marco Aurélio Barbosa da Costa, Leonam Pereira Ribeiro dos Santos, Leonardo Jefferson Rocha Lima, Witer Dantas da Costa, Milton Ferreira Biliu, Júlio César Guimarães Santos, Luís Fabiano Rodrigues da Silva, Edmilson Vilas Boas de Souza.