Juiz ouve mais duas testemunhas do caso hidrogel
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara ouviu, nesta quarta-feira (4), duas testemunhas de acusação do…
O juiz Jesseir Coelho de Alcântara ouviu, nesta quarta-feira (4), duas testemunhas de acusação do caso hidrogel. A audiência foi realizada na 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida, no Fórum Criminal.
Raquel Policena e Fabio Justiniano, acusados pela morte de Maria José Medrado de Sousa Brandão, não compareceram à audiência. Os dois devem ser ouvidos no dia 20 de novembro, às 8h30, no mesmo local.
Simone Silva de Campos e Luna Marrara Toda Mendes foram ouvidas nesta quarta. Outras três pessoas, que também não compareceram à audiência, foram dispensadas pelo Ministério Público. As demais testemunhas devem ser ouvidas por cartas precatórias, já expedidas para Goianorte (TO), Catalão (GO), Mogi Mirim (SP) e Águas Claras (DF).
O caso
Maria José Medrado de Souza morreu no dia 25 de outubro de 2014, no Hospital Jardim América, após ter sido submetida a procedimento estético, denominado bioplastia glútea, com aplicação de Hidrogel Aqualift, em uma clínica de estética. Segundoo processo, a vítima conheceu Raquel Policena em uma rede social, onde anunciava o procedimento estético. A investigada, que morava em Catalão, veio a Goiânia e se hospedou em um hotel no Setor Oeste, no dia 12 de outubro de 2014, onde realizou, na companhia do namorado Fábio Justiniano, aplicações de Hidrogel nos glúteos de Maria José e de outras mulheres.
A primeira aplicação não alcançou o resultado e foi preciso realizar uma nova sessão. Maria José queixava-se de dores e de inchaço na região. Foi marcado outro encontro, no dia 24 de outubro, em uma clínica de estética no Setor Parque das Laranjeiras. A vítima teria sido orientada a usar cola para estancar o vazamento no orifício deixado pela agulha usada para introduzir o Hidrogel no glúteo. Após a segunda aplicação, a mulher já saiu da clínica de estética sentindo mal-estar, especialmente falta de ar.
Ao chegar em casa, o estado de saúde foi se agravando e ela foi levada ao Centro de Assistência Integrada à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova. Como o seu quadro se agravou, Maria José foi encaminhada para o Hospital Jardim América e morreu na madrugada do dia seguinte.