Justiça aceita denúncia do MPGO contra 14 membros de torcida organizada
Os crimes dos membros de torcidas organizadas ocorreram em abril deste ano, após uma partida de futebol entre o Vila Nova e Goiás
A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra 14 integrantes de uma torcida organizada de Goiânia por crimes como tentativa de homicídio, roubo, apologia de fato criminoso, associação criminosa e corrupção de menores. Os crimes teriam ocorrido em abril deste ano, após uma partida de futebol entre o Vila Nova Futebol Clube e Goiás Esporte Clube.
Conforme narrado pelo MPGO, no dia 11 de abril deste ano Vanderlei Alves dos Santos Júnior dirigia um veículo quando atropelou dois adolescentes que caminhavam pela rua Monroe, no Jardim Novo Mundo. O órgão denuncia que todos os 14 denunciados saíram em três veículos para agredir torcedores do Goiás que encontrassem pelas ruas e tomar suas camisetas, exibindo-as como troféu.
Ainda segundo o MPGO, a adolescente atropelada foi arremessada à frente do veículo de Vanderlei, já o rapaz caiu na calçada ao ser atingido. Os outros envolvidos teriam descido do carro e, sob ameaças, tomado sua camiseta.
Para juiz, Ministério Público apresentou indícios necessários para denunciar membros de torcida organizada
Para o Ministério Público, as infrações dos denunciados “foram praticadas nas mesmas condições de tempo e lugar, portanto, demonstram-se interligadas às tentativas de homicídio”. Ao acatar a denúncia, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara alegou que o MPGO apresentou “indícios necessários para dar início à ação penal, com dados empíricos e narrativa dos acontecimentos que condizem com os artigos previstos no Código Penal”.
Foram denunciados: Vanderlei Alves dos Santos Júnior, Cristiano Martins de Souza, Cleuto dos Anjos Araújo, Pablo Henrique Teles, Murillo Henrique Alves Vieira, Teones Gabriel Nunes Silva, Bruno Santos Souza, João Paulo Cordeiro Dionizio, Tahylná Alves Porto de Oliveira, Paulo Henrique de Oliveira, Lucas Eduardo da Silva, Hiago Guimarães Santos, Matheus Barbosa Garcia e Gabrielly Nunes Fernandes.
O espaço está aberto para manifestação da defesa dos denunciados.