Crime Brutal

Justiça aumenta penas e ordena novo júri para acusado de tortura e homicídio em Mineiros

Justiça endurece punições e ordena novo júri para absolvido no caso de tortura e homicídio em Mineiros, reforçando o combate à violência e à atuação de facções criminosas

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou o aumento das penas de Lucas Oliveira Barbosa, Claudeide Soares de Moura e Vitor Matheus Gonçalves, condenados por tortura e homicídio em Mineiros, crimes cometidos contra Edfram Marcelo Duarte da Silva em 2020. Além disso, o órgão ordenou que Gabriel Alves da Silva, que havia sido absolvido no caso, seja novamente julgado.

A decisão atende a um recurso do Ministério Público de Goiás (MPGO), que alegou que a absolvição de Gabriel contrariava as provas apresentadas. Para o aumento das penas, a corte reconheceu a conduta social reprovável dos demais envolvidos, todos ligados a uma facção criminosa, como justificativa para o agravamento sentenças.

Agora, Lucas Oliveira foi condenado a 16 anos e 8 meses, enquanto Claudeide e Vitor receberam penas de 18 anos e 7 meses cada.

O crime de tortura e homicídio em Mineiros

De acordo com a denúncia, o caso ocorreu em março de 2020, motivado por uma disputa amorosa. Os réus teriam torturado uma adolescente com violência física e psicológica, causando-lhe sofrimento extremo. Em seguida, o grupo teria assassinado Edfram Marcelo Duarte da Silva com um facão, em um ato de extrema crueldade.

O desembargador Eudelcio Machado Fagunes, relator do caso na 4ª Turma Julgadora da 1ª Câmara Criminal, determinou a anulação do julgamento de Gabriel Alves para garantir a aplicação da Justiça. Ele destacou que a participação dos condenados na facção criminosa é um fator que agrava suas responsabilidades, justificando o aumento das penas.