Justiça começa a ouvir testemunhas do assassinato de Ariane Bárbara em Goiânia
Jovem foi enforcada e esfaqueada por amigas e teve o corpo desovado em uma mata. Crime aconteceu para que uma das amigas descobrisse se era psicopata
As testemunhas arroladas no processo que apura a morte de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, começaram a ser ouvidas nesta terça-feira (7) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara da 3ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida. A jovem foi morta por amigos em uma espécie de ritual satânico que tinha por objetivo descobrir se uma das amigas era psicopata.
Além de J.C.R. de 22 anos, R.N. B. de 19, e E. J.C. de 18 anos, outras 14 testemunhas vão ser ouvidas pelo juiz. Entre elas estão a mãe da jovem, agentes policiais, advogados de defesa e a menor de 16 anos envolvida no crime.
Relembre o caso
Ariane Bárbara desapareceu no dia 24 de agosto deste ano após sair para lanchar com um grupo de amigos no setor Jaó. No caminho, a jovem foi enforcada por uma das amigas até desmaiar e esfaqueada por outra. Após matar Ariane, os amigos colocaram o corpo no porta-malas do veículo e desovaram em uma mata.
A autora das facadas queria descobrir se era psicopata e escolheu a vítima por ter uma menor compleição física. “Após matar Ariane, ficou ajoelhada por 10 minutos ao lado do corpo, como se estivesse rezando, numa espécie de ritual satânico”, relata Marcos Gomes, delegado responsável pelo caso.
O corpo de Ariane foi encontrado no dia 30 de agosto com perfurações de faca e em estado de decomposição em uma mata do setor Jaó. O trio, que planejava outro homicídio, foi detido no dia 15 de setembro.