Justiça declara abusiva greve do transporte Coletivo em Goiânia
A Metrobus, no entanto, que opera no Eixo Anhanguera, circula com apenas 20% da frota
A Justiça de Goiás declarou abusiva a greve do transporte coletivo iniciada em Goiânia na madrugada desta terça-feira (11). Decisão foi do desembargador Mário Sérgio Botazzo, que ainda na noite de segunda-feira (10), acolheu pedido de liminar feito pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (SET) com objetivo de frear o movimento.
O magistrado estabeleceu multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão.
A Polícia Militar chegou a ser convocada para garantir a operação das concessionárias durante a madrugada desta terça-feira. Em nota, a RedeMob, que opera o transporte coletivo na Região Metropolitana, diz que os ônibus operam normalmente nesta manhã.
A Metrobus, no entanto, que opera no Eixo Anhanguera, circula com apenas 20% da frota. Veja circulação de pessoas no Terminal Bandeiras, em Goiânia, no início desta manhã:
Objetivo era parar tudo
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Goiânia e Região Metropolitana (Sindicoletivo), Sérgio Reis, o objetivo do movimento é reivindicar, principalmente, a vacinação de motoristas e trabalhadores da rede contra Covid-19 por meio da paralisação dos serviços.
Segundo ele, sindicatos patronal e dos trabalhadores se reuniram nesta segunda-feira (10) para tratar das reinvindicações que os motoristas fazem às empresas. Entre as exigências estão vacina e a data-base. Sindicoletivo afirma que a de 2020 já não teve o ajuste retroativo, e a deste ano, nem foi feita ainda, pois os empresários alegam não terem recursos.