PREVENTIVA

Justiça decreta prisão de ex-presidente do DEM Anápolis, Cacai, por suspeita da morte de Fábio Escobar

Defesa afirma que Carlos César recebeu com "surpresa e indignação a informação de que estaria sendo investigado"

Cacai Toledo ficou 200 dias foragido antes de ser preso (Foto: Reprodução)

A Justiça decretou a prisão preventiva do ex-presidente do DEM (hoje União Brasil, após fusão com o PSL) de Anápolis, Carlos César Savastano Toledo, o Cacai. Ele é um dos investigados pela morte de Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrida em junho de 2021. Ele nega “qualquer participação ou interesse no caso”.

Em nota ao Mais Goiás, o advogado de Cacai, Pedro Paulo de Medeiros, afirma que Carlos recebeu com “surpresa e indignação a informação de que estaria sendo investigado. Como a defesa não obteve acesso a qualquer parte dessa investigação, nada pode informar ainda sobre seu conteúdo, senão o que divulgado informalmente em vazamentos ilegais e sem autenticidade comprovada”.

O advogado diz, ainda, que o cliente nega “qualquer participação ou interesse no caso, mas, mesmo sem nunca ter sido sequer mencionado nessa investigação ou mesmo chamado a ser ouvido por qualquer autoridade, se coloca à disposição para contribuir com qualquer informação que eventualmente possua”.

Além de Carlos César, outras seis pessoas tiveram mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Anápolis. Os autos correm em segredo de Justiça, mas parte da decisão vazou nas redes sociais.

Morte

Empresário, Fábio Alves Escobar Cavalcante tinha 38 anos e foi morto a tiros por dois homens na noite do dia 21 de junho de 2021 no Setor Jamil Miguel, em Anápolis. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), criminosos que estavam em um carro utilizavam máscaras do tipo “balaclava”.

O empresário chegou ser levado para um hospital. Ele, todavia, não resistiu aos ferimentos. A motivação não foi divulgada.

Fábio Alves Escobar Cavalcante (Foto: Reprodução)