Justiça decreta prisão preventiva do homem suspeito de matar mulher e forjar suicídio, em Aparecida
De acordo com o juíz Leonardo Fleury, há indícios de que Pedro tenha asfixiado a mulher e que ele alterou a cena do crime
A Justiça decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão preventiva de Pedro Henrique Borges de 26 anos, suspeito de matar a esposa Sarah Nunes e forjar o suicídio dela, em Aparecida de Goiânia. De acordo com o juíz Leonardo Fleury, há indícios de que Pedro tenha asfixiado a mulher e que ele alterou a cena do crime.
A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no dia 11 de janeiro. No pedido, o MP afirmou que Pedro Henrique matou Sarah em setembro de 2022, após uma briga por traição cometida por ele.
A defesa de Pedro Henrique, porém, afirma que a prisão é injusta e que seu cliente é inocente de todas as acusações.
A justificativa para o pedido de prisão, feito pelo MP, é de que a liberdade de Pedro, que saiu da prisão em dezembro do ano passado, “coloca em risco a garantia da ordem pública.”. O órgão também denunciou Pedro Henrique pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual.
Morte
Sarah foi encontrada morta no dia 23 de setembro. Na época, o homem chegou a acionar o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o irmão da vítima, alegando que teria chegado em casa e encontrado a mulher morta.
Conforme a denúncia, ele chegou a tirar o carro da garagem para simular que tinha saído para ir até uma distribuidora de bebidas antes de encontrá-la.
Pedro Henrique Borges chegou a ser preso suspeito do crime em novembro de 2022, mas foi solto em dezembro, um mês após sua prisão temporária expirar.